Justo na estréia do segundo filme do Al Gore, a Mãe Natureza ri da cara dos aquecimentistas:
http://www.dailystar.co.uk/news/latest-news/611671/ice-age-britain-freeze-climate-change-weather
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Um terço do eleitorado francês não quis votar. Onde a Le Pen errou? Embora enquadrada pela mídia no estereótipo da “extrema direita”, ela não foi direitista o bastante. Que cristão haveria de votar numa direita abortista e gayzista?
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É quase inacreditável. Depois das imensas passeatas anti-aborto em Paris, o eleitorado católico não teve quem o representasse na eleição.
Bem que a sobrinha da Le Pen, Marion Maréchal-Le Pen, avisou, mas a tia não quis ouvir. Quis ser moderninha e tomou.
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Cada milímetro que a direita cede à esquerda corresponde a mais meio metro de pica que entra no seu cu.
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Católicos, por mais que desejem se livrar dos muçulmanos, simplesmente NÃO PODEM votar em abortistas. É o óbvio dos óbvios.
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Cada vez que um direitista quer parecer menos direitista, ele fica mais parecido com um avestruz com a bunda à mostra.
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Num mundo normal, a esquerda é esquerda e a direita é direita. Quando a direita cede aos esquerdistas o direito de defini-la, e depois vai um pouco à esquerda para escapar da definição, ela JÁ tomou no cu. Uma eleição só serve para pagar o aluguel da pica.
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Os únicos países europeus que derrotaram realmente o comunismo são aqueles com uma maioria católica intransigente: Hungria, Polônia e Itália. A experiência histórica deveria ensinar alguma coisa.
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Leiam o livro de Luigi Gedda: “18 aprile 1948. Vaticano segreto”. É a história de como os católicos quebraram a espinha do comunismo na Itália.
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Antonio Gramsci ensinava que o único obstáculo sério ao comunismo era a Igreja Católica. Que é que falta para os católicos entenderem que o anãozinho malvadinho tinha razão?
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Em épocas anteriores, os católicos sabiam o que fazer com Papa ou sem Papa. Depois do Concilio Vaticano II, parece que estenderam a infalibilidade papal a todos os domínios. A revolta modernista contra a hierarquia virou, hegelianamente, uma subserviência canina.
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É mais ou menos como a revolta feminista. A dona se volta contra a autoridade do marido e, para mostrar que é independente, entra no Exército para bater continência, dizer “amém” ao sargento e levar pito caladinha.
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É também como a história do Brasil: o pessoal se revoltou contra a autoridade do Imperador para depois se submeter durante cem anos a ditadores ora militares, ora civis.
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Derrubaram o governo militar para depois aguentar caladinhos mais prepotência e mais censura do que nunca.
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A boa política é aquela que se faz aos pouquinhos, sem proposta geral nenhuma. Tudo o mais é pica enfezada que volta ao próprio cu.
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Hoje em dia cada candidato presidencial tem de vir com uma “proposta de um novo Brasil”. Eu adoraria eleger um presidente que se contentasse em governar o Brasil que existe.
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Dois dos nossos melhores presidentes foram Eurico Gaspar Dutra e Itamar Franco. Nenhum dos dois tinha a menor idéia do que iria fazer na presidência além de presidir.
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Estou consciente do acerto das minhas análises e previsões. O Jeffrey Nyquist, o Gabriel Liiceanu, o Martin Pagnan, o Vladimir Tismaneanu e outros intelectuais de primeira ordem dizem que elas poderiam ser muito úteis nos EUA e na Europa. É uma ironia da História que tenham sido escritas numa língua do Terceiro Mundo, mas eu creio firmemente que SÓ desde um país periférico é possível enxergar com clareza a situação global. Ser um zé-mané é uma boa garantia contra muitas ilusões.
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No comments:
https://www.infowars.com/rape-legalization-gains-ground-amid-migrant-influx-in-europe/
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Quer fazer um vídeo? Faça, mas, por caridade, entre direto no assunto. Sem vaselina preliminar.
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Recomendado:
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Hegel adoraria ver isto. A gritaria feminista contra uma inexistente “cultura do estupro” na América virou leniência e depois apoio explícito à verdadeira cultura do estupro na Europa.
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Onde estão aqueles mandarins intocáveis que no começo dos anos 90 empinaram seus narizinhos anunciando o fim próximo da minha fugaz existência literária? Desapareceram, apagaram-se como vagalumes senis e nunca mais deram as caras. Talvez nem mesmo as bundas.
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Dica do Josias Teófilo
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Elton Mesquita Você escreve muito bem. Vá em frente. Divulgarei sempre que puder.
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De fato, na cabeça dele não há nenhuma.
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Platão, na “República”, já ensinava que uma elite unida e organizada pode sufocar qualquer revolta popular. Os governos só caem quando a elite se divide.
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Não há nada de estranho em que um empregadinho da Merkel celebre sua vitória eleitoral ao som de música alemã em vez do hino do seu próprio país.
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Macron é inimigo declarado da França, como Obama é inimigo declarado dos EUA.
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Agradeço a Diego Pessi e Leonardo Giardin da Fonseca a remessa do seu livro “Bandidolatria e Democídio. Ensaios sobre Garantismo Penal e a Criminalidade no Brasil” (São Luís, MA, Resistência Cultural, 2017). Pela primeira vez, aí, a chamada “política nacional de segurança pública” é descrita em sua verdadeira dimensão, que é a do genocídio puro e simples — ou, para usar a expressão mais exata do Prof. R. J. Rummel, “democídio”: a liquidação sistemática de um povo pelo seu próprio governo.
Não há, no Brasil, assunto mais importante e urgente. A proteção judicial aos criminosos, mal camuflada sob mil eufemismos abjetos, resulta no assassinato de aproximadamente setenta mil brasileiros por ano, sob o olhar complacente — e na verdade cúmplice — da classe governante inteira.
O “direito à vida”, neste país, simplesmente cessou de existir — não para os nascituros, mas para os já nascidos. Permanecer vivo ou ser abatido a tiros ou facadas por um assassino coberto de proteção legal e afagos da mídia é apenas uma questão de sorte ou azar. Presidentes da República, ministros, juízes de qualquer instância, jornalistas e donos dos meios de comunicação não estão NEM UM POUCO preocupados com isso. São todos criminosos, todos assassinos, todos genocidas ou democidas. A casta governante do Brasil não merece nenhuma deferência, nenhum respeito, muito menos obediência. A ruptura entre governo e povo é total e irreversível. Um dos dois morrerá. Até agora, tem sido o povo.
Parabéns aos autores deste livro por terem furado a camada de desconversas e dado aos fatos os seus verdadeiros nomes.
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Liberar a aquisição de armas pelo povo — sem restrições, sem entraves burocráticos, sem nhem-nhem-nhém — é a ÚNICA maneira de salvar as vidas de dezenas de milhares de brasileiros. Não me venham com “políticas de segurança”, com “planos de integração”, com toda essa conversa mole capciosa e assassina que já se desmoralizou por completo. Povo desarmado é povo assassinado.
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Daqui a uns anos, a maior atração culinária de Paris serão os quibes. Sem contar o fato de que para alguns eles são atração erótica.
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Só voltarei ao Brasil — se voltar — quando as armas forem liberadas sem muita frescura burocrática. Só morto me desfaço da minha coleção de rifles, símbolo vivo da glória de morar na querida Virginia.
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Quando mudei para cá, pensei em adotar a língua inglesa. Aí comprei um Dicionário Oxford e, quando vi o tamanho do bicho em seus vinte volumes, me assustei e desisti. Foi bom. Quanto mais virginiano me torno, mais brasileiro. Escrevo umas coisinhas em inglês, mas é inglês de congresso, impessoal e insosso. Nunca me senti tão à vontade na língua portuguesa do Brasil quanto agora.
A língua inglesa é absurdamente rica de palavras e absurdamente pobre na sintaxe.
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O inglês é uma língua tremendamente poética e musical. Não espanta que a Inglaterra e os EUA tenham os melhores poetas. Mas continua sendo uma língua na qual uma frase de mais de três linhas já se torna quase incompreensível, ao passo que no português ou no alemão você pode escrever períodos de quinze, vinte linhas sem perder a unidade do raciocínio.
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Uma coisa que notei aqui é que no curso secundário a criançada aprende MUITO MENOS matemática do que no Brasil, e MUITO MAIS LINGUAGEM.
A Leilah e o Pedro riam das aulas de matemática na high school. Para compensar, leram ali mais literatura do que a média dos PROFESSORES de Letras no Brasil.
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A língua inglesa do “small talk” americano é incrivelmente rica de nuances praticamente intraduzíveis, e o vocabulário de qualquer caipirão Redneck ou negão é de fazer inveja a universitários brasileiros.
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Essa foi uma das muitas experiências que me confirmaram que o domínio da linguagem é mais importante para o desenvolvimento da inteligência do que o treinamento matemático.
Os chineses são ótimos em matemática e ciências não porque estudem essas coisas desde pequenos, mas porque, para começar a ler e escrever na sua língua, é preciso ter decorado pelo menos cinco mil caracteres.
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A primeira experiência que me chamou a atenção para essas coisas foi quando, muitos anos atrás, vi um anúncio de “escort girl” nestes termos:
SUSAN – THE EPITOME OF FEMINITY.
Um povo no qual as putas sabem o que é “epítome” tem, com certeza, um especial talento linguístico.
P. S. Susan era “independent escort”. Não foi nenhum cafetão que escreveu o anúncio para ela.