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Não suporto mais o estilo dos jornalistas americanos, tão cheio de desculpinhas, circunlóquios e rapapés. Todos eles têm, urgentemente, de tomar umas lições com o Paul j. Watson.
P. S. – O Watson não é americano.
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Observação do Isaac após a prece da família:
— We didn’t puêi fóu Mauício.
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O Pe. Paulo Ricardo observa, com argúcia, que o filho pródigo só passa do mero desgosto consigo mesmo ao arrependimento verdadeiro DEPOIS que o pai o recebe com alegria em vez de puni-lo. Isso quer dizer que, sem a EXPERIÊNCIA CONCRETA E VIVA (não o mero pensamento ou a mera noção teológica) do amor divino superabundante, o arrependimento verdadeiro não existe nem pode existir.
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O único objetivo da minha vida (voltado inicialmente para mim mesmo e sem nenhum sonho de atividade profissional), foi buscar tenazmente a verdade da existência numa linguagem capaz de dizê-la. Nesse sentido, e se é certo que a amizade consiste em “idem velle, idem nolle” — a convergência nos valores e metas centrais da existência –, então tenho de reconhecer, categoricamente, que não tive NENHUM amigo antes de conhecer o Bruno Tolentino, já perto dos cinquenta anos de idade.
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Até então, tive de me fazer de muito interessado em picuinhas para não ofender as pessoas em torno.
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O homem medíocre é NECESSARIAMENTE hipócrita. Quem não busca dia e noite a verdade da existência não tem Deus nenhum.
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Isaac chegando na minha casa:
— Can I see vovô upstéus?
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Isaac:
— I love to have a flammy.
( = family)
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Eles têm dois avós: o Vovô e o Abuelito.
A familia da Margarita é do Equador.
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Discurso memorável.
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Alguém aí já viu Nosso Senhor prometer uma democracia no céu?
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A coisa mais óbvia do mundo: É melhor uma monarquia absoluta com um rei justo e bondoso do que uma democracia governada por gangsters, narcotraficantes e pedófilos. Confundir as normas jurídicas com a verdadeira estrutura do poder é coisa de retardado mental.
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Nunca me preocupei em construir uma “obra” literária, apenas em chegar a dispor de uma linguagem apta a transmitir a verdade da existência tal como ela surgia diante dos meus olhos. Só agora comecei a pensar seriamente na obra escrita, porque sei que não tenho mais de uma década e meia de capacidade produtiva, se tanto, e é melhor que a minha mensagem fique registrada num formato verbal mais definitivo, sem os vaivéns e hesitações da expressão oral.
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Tudo o que o Bruno Tolentino escreveu de melhor foi entre os vinte e os quarenta anos — a idade áurea da vocação poética. Mas filosofia é coisa de velho.
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“A ave de Minerva — dizia Hegel — só levanta vôo depois do entardecer.”
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A etiqueta da antiga aristocracia era uma espécie de ginástica. A polidez pequeno-burguesa, uma espécie de castração.
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Uma coisa é impor regras de conduta verbal a homens adestrados para os combates, os duelos e as grandes aventuras amorosas. Outra é impô-las a escriturários e lojistas que têm medo de olhar as pernas das mulheres no metrô.
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No dia em que eu chamar um político de “excelência”, podem ter certeza: é Alzheimer.
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Uma civilização que incentiva as mulheres a mostrar as pernas e proíbe os homens de olhá-las está condenada à extinção.
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Um dia será preciso escolher entre a burqa e o fio dental. Abaixo o meio-termo!
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Frase do dia (da Carmela Manna Ferreira):
Leandro Karnal foi amamentado por uma plantação de soja.
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Enigma: Por que, nos filmes de Hollywood, que gerações de críticos esquerdistas dizem ser a apologia do Ocidente capitalista e branco, o índio é sempre inocente e o culpado é sempre o capitalista?
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Enquanto me restarem energias, violarei sistematicamente todas as regras de boa conduta verbal que chegarem ao meu conhecimento.
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Prof. Ricardo da Costa: Palestra de abertura do I Seminário Capixaba de Filosofia:
https://www.youtube.com/watch?v=0heDSv4BYA8
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Depois de muito meditar, cheguei à conclusão: pentelhos só servem para machucar pirocas e enfeiar bucetas. Seus equivalentes humanos não servem nem para isso.
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O Walter Williams tinha razão, A partir do momento em que você engoliu a lenga-lenga antitabagista, está maduro para acreditar em aquecimento global, ideologia de gênero, “saúde reprodutiva” ( = aborto), desarmamento civil, veganismo, liberação das drogas, imigração sem limites e “solução global para problemas globais”.
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A União Européia foi inventada por Alexandre Parvus, o assessor econômico de Lênin, e anunciada pela primeira vez ao público por Leon Trotski em 1917.
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Para mim, o suprassumo da polidez é aquele velhinho da piada do Juca Chaves, o qual, apresentado a um jovem, pergunta:
— Você é filho da Dona Fulaninha? Pois é. Comi muuuuuito a senhora sua mãe.
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Uma civilização precisa ter descido ao último círculo da estupidez para acreditar, com o dr. Freud, que o amor humano é uma sublimação do instinto sexual, quando qualquer portador de dois olhos e dois neurônios pode observar que o amor já brota entre crianças pequenas muito antes de que elas tenham espermatozóides e óvulos, sem os quais não faz o menor sentido falar em instinto sexual.
O amor não só é o impulso humano fundamental, universal, onipresente e incondicionado, sem outra causa senão a nossa simples natureza e modo de ser, mas o amor erótico não passa de uma manifestação parcial, tardia, especializada e limitada desse mesmo impulso.