16.5.2017

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT85559*

Non enim cogitationes meae cogitationes vestrae neque viae vestrae viae meae.”
“Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem vossos caminhos os Meus caminhos.”

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Um só teólogo analfabeto funcional é um flagelo comparável a mil Mensalões.

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Um padreco semi-analfabeto das redondezas, cujo nome não darei se ele não reincidir na tentativa de posar de gostosão intelectual, meteu-se a crítico filosófico da minha “Teoria doa Quatro Discursos”, dizendo que errei feio porque considerei a lógica a ciência do discurso sobre a realidade, ao passo que a lógica é ciência dos pensamentos apenas e só as ciências em particular versam sobre o mundo real. Não posso discutir com um idiota que confunde a ciência ou arte da lógica com o DISCURSO LÓGICO, que é o das ciências e do qual, justamente, falo no meu livro.

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A família do meu pai tinha gente carrancuda e triste, mas na da minha mãe todo mundo vive contando casos engraçados e rindo até hoje, não é mesmo, Beth Steffen?

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Se o homem é triste mas a mulher é alegre, a situação não é tão ruim. O inverso é que é uma merda.

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Agradeço a todos os que vêm assinando a petição em favor de “O Jardim das Aflições”. Eu não assinei porque assinar petição em causa própria é coisa de petista.

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Um padre que falsifica as opiniões alheias para poder fazer de conta que as critica é mil vezes mais desprezível do que um difamador leigo.

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A única manifestação de respeito que um difamador merece é a que estou lhe concedendo agora: Ocultar-lhe o nome para poupá-lo de uma humilhação merecida.

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Não há NADA de intrinsecamente imoral na poligamia em si. Se houvesse, ela não teria sido permitida aos antigos profetas. O casamento monogâmico indissolúvel é, como os demais sacramentos, um MISTÉRIO instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, tendo como finalidade a vida eterna, não a moralidade terrestre.

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Conversa no carro:
EU: — Veja só. As muié vêm aqui para me ver e são os outros que as comem.
ROXANE: — E você iria querer comê-las bem diante dos meus olhos?
EU: — Não. Eu comeria escondido.
ROXANE: – KKKKKKKKKKKKKKK.

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Se um homem tem quatro ou cinco mulheres, que ele sustenta, protege, auxilia por todos os meios e de vez em quando come, o que ele está fazendo é um MAL? Do ponto de vista meramente terrestre e humano, ninguém tem o direito de acusá-lo disso, embora seja desse ponto de vista que ele será mais frequentemente criticado. A conduta dele torna-se um mal na medida em que, não podendo santificar pelos sacramentos todos esses amores, mas somente um deles, ele está se impedindo a si mesmo, e às mulheres, de integrar-se no Corpo de Cristo e alcançar a salvação eterna. É perante Deus que ele está errado, um Deus que tudo fará para perdoar e salvar a ele e às mulheres, e não perante a sociedade humana, a qual, inversamente, fará tudo para arruinar a vida dele e delas. Muitas vezes, o que as pessoas chamam de “moral” é simplesmente a inversão da hierarquia e a usurpação do lugar de Deus. E muitas pessoas deixam de salvar-se porque, atormentadas pelo falatório humano, fogem de Deus pensando que esse falatório vem d’Ele.

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Corolário: o Estado leigo não tem NENHUMA autoridade moral contra a poligamia islâmica. Só a Igreja tem.

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Repito: Isso não é teologia. É simplesmente saber ler.

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Digo que só aceito DEBATE PÚBLICO com quem seja pelo menos autor de dois livros respeitáveis, e vem o tal padre afirmar que só concedo o direito de criticar alguma opinião minha a quem, além de ter escrito dois livros, tenha lido todos os meus.
Você é podre, moleque.

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O padreco e seus discípulos fazem propaganda ostensiva de candidatos e dizem que quem tem um projeto político sou eu.

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Argumentar contra a poligamia muçulmana em nome dos “direitos da mulher” é buscar abrigo contra a invasão islâmica nos braços do Estado moderno que a promove.

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Vem-se tornando vagamente popular no orbe internético conservador e religioso a teoria de que a escolástica abriu o caminho para o pensamento moderno e partilha, por isso, das culpas por todos os desvarios civilizacionais dos últimos séculos.
Isso é raciocinar por chavões em vez de consultar os fatos. Ninguém nega que a escolástica teve alguma influência no pensamento de René Descartes (e por meio dele em todo o pensamento moderno), mas Descartes nunca foi um escolástico em nenhum sentido admissível do termo. A verdadeira linha de sucessão da escolástica não passa por ele, mas pelos pensadores sobretudo espanhóis e portugueses que deram continuidade à filosofia escolástica “stricto sensu”. As histórias populares da filosofia omitem estes últimos e, assim, os únicos traços remanescentes da escolástica que ficam visíveis na era moderna são aqueles deixados em Descartes e seus continuadores — a linhagem bastarda ocultando a linhagem legítima. Suprimidos os fatos, as aparências se tornam premissas de toda sorte de conclusões históricas idiotas.

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Conversa antiga:
Alguém estava falando de pessoas espirituais, e seguiu-se o seguinte diálogo:
EU: — Ro-rô, você é uma pessoa espiritual?
ROXANE: — Sei lá, acho que eu sou,
EU: — Então, por favor, faça um cafezinho para mim.

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Conversa antiga:
Eu tinha combinado de todo mundo acordar cedo para ir à missa numa outra cidade, mas a turma passou a noite jogando Banco Imobiliário, e lá pelas cinco da manhã surgiu o seguinte diálogo:
LEILAH: — Eu não vou conseguir acordar. Vou dizer pro pai que estou com cólica.
PEDRO: — Eu também.
SÍLVIO: — E eu vou ficar aqui cuidando do Pedro.
De manhã, todo mundo foi à missa com cólica e tudo.

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Pedro, adolescente, dando aula de matemática para a Leilah :
PEDRO: — Leilah, por favor, raciocine.
LEILAH: — Ah, é. Por que eu não pensei nisso antes? Raciocinar!

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Se você acha que eu tenho um projeto político, você precisa urgentemente tomar no cu. Desde que parou de fazê-lo, só fica inventando coisa.

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Nova campanha lançada nos EUA condena as mães que amamentam bebês, porque isso “reforça os estereótipos de gênero”. 
Isso não é engraçado. É monstruoso.

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Se você acha que a sua situação está difícil, lembre-se disto: a primeira cavalaria sob o comando de Napoleão Bonaparte não tinha cavalos. Os soldados, à míngua, os haviam comido.

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O general Wellington chamou Napoleão de “o maior ladrão de todos os tempos”. Certíssimo. Destruída pela Revolução, a França só sobreviveu graças ao dinheiro que o baixinho feroz roubou da Itália, da Espanha etc.

Matheus Andrade Professor Olavo de Carvalho ele realmente foi um gênio militar?
Olavo de Carvalho Matheus Andrade O maior de todos os tempos
Célio Rodrigues Napoleão seria um dos anti-Cristo?
Olavo de Carvalho Um vago rascunho.

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Cinco mil assinaturas… and counting:

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Toda a experiência mística se passa numa esfera de realidade tão diferente da nossa vida social e terrestre, que a maior lástima da nossa existência talvez seja o fato de termos um só e o mesmo vocabulário para falar desses dois mundos heterogêneos. Não que eu apreenda atual e concretamente essa diferença. Posso apenas vislumbrá-la obscuramente e de longe, mas o bastante para perceber, por exemplo, que o arrependimento diante de Deus é TOTALMENTE DIFERENTE de qualquer sentimento que possamos vivenciar de ser humano a ser humano. É algo de ordem puramente espiritual, não emocional, embora o paralelo com as emoções seja, quase catastroficamente, o único meio de que dispomos para falar dele. Nos capítulos finais de “Till We Have Faces”, C. S. Lewis consegue quase dar uma idéia do salto para uma esfera espiritual cujo esplendor nenhuma emoção humana pode jamais refletir.

P. S. – Eis por que nunca fui um fã de C. S. Lewis até ler esse livro.

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Sem querer puxar discussão, é óbvio que, se Lutero, Calvino, Melanchton, Zuinglio e Bucer aceitaram unanimemente o divórcio (divergindo somente em detalhes), foi porque anteviram, ao menos vagamente, que, suprimidos os sacramentos católicos, as separações de casais se tornariam inevitáveis e freqüentes, como de fato aconteceu em todos os países protestantes.

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Um aluno me pergunta como faço para dormir pouco e continuar produtivo. Lamento decepcioná-lo, mas não durmo pouco. Só não tenho horário para dormir, como aliás não tenho horário para nada. Intercalo dormidinhas com trabalho, durmo quando adormeço, acordo quando acaba o sono ou alguém me chama. Do mesmo modo, prefiro fazer vários lanchinhos de duas em duas ou de três em três horas em vez de encher a barriga duas vezes por dia. Se funciona para todo mundo, não sei, só sei que nunca tenho problemas digestivos. 
Acho que me acostumei com horários anárquicos porque, na minha juventude, a jornada de trabalho nas redações era geralmente noturna e variava de jornal para jornal. Não escolhi nada. Aprendi a dançar conforme a música.

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Só tive problema digestivo uma vez, quando nos deram uma comida contaminada no Denny’s e eu, a Roxane e a Stella vomitamos até os nossos mais íntimos pensamentos.

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6065 assinaturas… and counting:

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Claudia Wild 

O que estão fazendo com relação à censura do filme “O Jardim das Aflições“ é típico da mentalidade marxista e subdesenvolvida do Brasil – aquela que morre de medo de ser confrontada com coisa melhor e de maior substância. O livro é fantástico, denso, e mostra o que os brasileiros não estão acostumados a ler: alta cultura na literatura político- filosófica.

Olavo de Carvalho é genial. Ele é, sem dúvida, o maior intelectual brasileiro da atualidade, ainda que eu discorde dele em alguma coisinha, o que é natural.

Ele é indubitavelmente o responsável por uma mudança no questionamento de todo um comportamento, e da mudança na interpretação da política hegemônica nacional.

Esta censura burra e desarrazoada só fará com que ele seja mais lido, admirado e visto.

O autoritarismo da esquerda, que não admite quem pensa diferente e tem outros conceitos, só mostra o quão miseravelmente atrasada esta gente ” é. São indigentes intelectuais que temem até mesmo aqueles os desprezam – não por soberba ou implicância ideológica -, mas simplesmente para que se mantenham longe dos imbecis petrificados, que estão atrasados há mais de meio século ( pelo menos).

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Deu no Globo:

https://oglobo.globo.com/opiniao/um-filme-que-nao-deveria-existir-21344192?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

 

 

 

 

 

15.5.2017

Não tenham pressa de encontrar o seu caminho. Encontrei o meu muito tarde. Posso até datar: foi aos 43 anos. Antes disso, minha vida foi apenas uma luta feroz pela subsistência, e só não posso dizer que foi tempo perdido porque eu aproveitava cada minuto livre para estudar e estudar, sem ter a menor idéia do que iria fazer depois com tanto estudo. Na verdade eu não estava nem buscando caminho nenhum. Aquele que encontrei foi simplesmente seguindo o conselho do meu amigo Juan Alfredo César Müller: “Quando você não sabe o que quer fazer, faça o que é do seu dever.” Isso simplifica muito as coisas.

Rodrigo Jungmann Prof. Olavo de Carvalho, e que começar aos 51 sem ter estudado tanto assim? Rsrs Espero que dê.
Olavo de Carvalho Faça o que tem de fazer e o que pode fazer. So simple as that.

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P. S. – Quando falo em estudos, não são só livros. Fiz muitas investigações “in loco”, experiências vivas que às vezes me botavam em encrencas danadas. Mas valeu a pena.

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Usei muito o método do “observador participante” que aprendi nos livros do B. Malinowski. Participava com toda a seriedade, mas para observar a entender, sem comprometimento emocional integral. Quando uns bobocas se aventuram a especular minha biografia, fazem como quem, estudando a vida de um antropólogo, concluísse que ele era índio.

Olavo de Carvalho Até minha participação na esquerda foi assim. Eu cumpria tudo direitinho, mas sempre colocando a situação entre parênteses.

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De tudo o que vi, só comecei a fechar algumas conclusões a partir dos 43 anos. Até lá, sempre considerei tudo provisório e experimental.

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É claro, ninguém entra na água sem se molhar, mas não custa nada pular fora e se enxugar.

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Não por coincidência, o começo da minha maturidade intelectual veio junto com a estabilização da minha vida familiar com a Roxane, depois de décadas de amores loucos — experiências que, aliás, não maldigo, mas agradeço.

Felipe Azuma Professor, diga mais sobre “não por coincidência”. Existe alguma relação entre o amor de uma mulher e o conhecimento mesmo? Como o “conhecer” que lemos desde as primeiras página da Bíblia? Existe alguma dádiva divina específica que recebemos pelo amor de uma mulher, diferente do amor de mãe ou amigos?
Olavo de Carvalho Felipe Azuma Essa pergunta é sublime demais para mim. Não sou um metafísico do sexo. Sou apenas um rapaz latino-americano.
Bruno Gama Duarte A Roxane Carvalho deve ser uma pessoa muito meiga.
Olavo de Carvalho Derretida, na verdade.
Emerson Sarmento Soube que a Roxane sabe fazer biscoitos como ninguém. Um dia quero experimentar . Haha
Olavo de Carvalho Emerson Sarmento Você está mal informado. Não são biscoitos. São bolinhos de carne.

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Nunca direi mal de nenhuma mulher que me amou, mesmo que tenha sido por um só dia.

Felipe Azuma Com casamento, ou mesmo o prévio amor de mulher (namoros, paixões), existe alguma realização que seja mais profunda que aprovação de camada 4? Lendo Camões me pergunto se escrevia pra mulher como se fosse para Deus, Maria, ou Espírito Santo ao mesmo tempo? Caso sim, se era por querer. E Camões estaria na camada 9? Como é isso?
Olavo de Carvalho Felipe Azuma Tudo o que você diz para uma mulher amada, diz diante de Deus ou é conversa mole. Por que com Camões seria diferente?

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Só pessoas insensíveis ou imaturas não percebem que um casamento fiel para toda a vida é um MILAGRE, não uma coisa normal e exigível na ordem natural.

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No mundo da imaginação vulgar — adolescente, na verdade –, tudo o que não é amor eterno é puro sexo. Esse dualismo não é só besteira, como difamação. O amor natural não é só sexo, ele contém elementos de bondade e generosidade que o humanizam, que o puro sexo não explica e sem os quais Deus não seria bobo de sacramentá-lo. O único problema com o amor natural é que ele, por si, não tem o poder de durar para sempre. Mas, que ele é um amor verdadeiro, é.

Thomas Dresch Olavo de Carvalho, a fragmentação do Amor (Eros, Ágape, etc.) como existe no mundo não seria um traço do Pecado Original? O Amor de fato é uma coisa só, é o Espírito Santo.
Olavo de Carvalho Sem dúvida. Mas o amor humano, enquanto tal, não é divino, sem por isso deixar de ser amor – como você bem disse, um amor fragmentário.

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Daniela Cavalcanti de Gouveia

“Pra calar a boca da esquerda provinciana de Pernambuco, vemos aqui um ilustre representante dela, Ariano Suassuna, ao lado de Olavo de Carvalho, autor do livro “O Jardim das Aflições” ,cuja obra foi “devorada” pelo escritor paraibano(foto tirada por Ronaldo Castro Lima Júnior na casa de Ariano, em Recife ) .Também o poeta Ângelo Monteiro e sua esposa, Elisabete Monteiro

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A caminho do genocídio. Eleger um presidente antes de vencer a guerra cultural dá nisto:

http://dailycaller.com/2017/05/14/violence-and-intimidation-against-republicans-are-becoming-the-new-normal/

Marc Elo Penso que no caso americano os conservadores começaram a acordar para a guerra cultural (ter mais forças para lutar) justamente por causa da eleição do Trump. Penso também que se a Hillary tivesse ganho, a guerra cultural estaria praticamente perdida por la. Ou estou enganado?
Olavo de Carvalho Ao contrário. Após a eleiçãp do Trump, os conservadores RELAXARAM a guerra cultural.
Jacob Bartholomew Qual seria o conselho que o senhor daria hoje para o Trump? 
Olavo de Carvalho Destruir as fortalezas do inimigo antes de tentar consertar a economia.

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Todo sujeito que toma a ordem legal como se fosse a estrutura real do poder na sociedade deveria ser condenado a andar de fraldas e touquinha de bebê pelas ruas.

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“Amor eterno” sem suporte sacramental é um sonho idiota de adolescentes.

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A Igreja instituiu o casamento monogâmico indissolúvel e só ela fornece os meios sacramentais que o tornam possível. Onde acaba o catolicismo, reina o divórcio, pela simples razão de que ninguém é de ferro.

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Quando Jesus diz que nos tempos antigos Deus Pai permitia o divórcio tendo em vista a dureza de coração dos homens, Ele NÃO quis dizer que a partir da vinda d’Ele todos os homens, dentro ou fora da Igreja, ficaram de coração mole.

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Depois de dois milênios, a vida sacramental realizou tantas vezes o milagre do casamento fiel, que a turminha acabou achando que isso era um direito natural.
Resultado: nos EUA, 50 por cento dos casamentos terminam em divórcio, e entre os negros 75 por cento.

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Não por coincidência, o romantismo inventou ao mesmo tempo o mito do amor natural eterno e a moda das história de cornos suicidas.

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Lembro-me de que, no meu tempo de criança, todas as mulheres ouviam as novelas lacrimosas da Rádio São Paulo, cujo slogan era “Sonho, ilusão, poesia e romance”.
Até hoje acho que isso é o lema fundamental do mundo moderno: idiotizar todo mundo com ilusões sentimentalóides.

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Sempre que você promete amor eterno a uma mulher, Deus ouve, acha lindo e implora que você busque a ajuda dos sacramentos para realizar o seu sonho. Você não Lhe dá ouvidos e o seu sonho vai para o brejo.

Matheus Andrade Professor Olavo de Carvalho o que o senhor acha d romance Romeu e Julieta?
Olavo de Carvalho Ali foi amor eterno mesmo. Com sacramentos e tudo.

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O puro desejo sexual sem amor nenhum não é humano, é infra-humano. É coisa mais rara do que a vã imaginação burguesa acredita.

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Até um ator pornô pode ter algum amor natural às atrizes que contracenam com ele.

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O amor é SEMPRE querer o bem da pessoa amada. Isso existe já no nível do amor natural. Se não existisse, Deus não poderia sacramentá-lo. Deus não sacramenta o que é mau.

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O puro desejo sexual sem amor não é natural no ser humano. É um produto da imaginação abstrativa que cria uma separação mental entre o ato e a realidade humana concreta das pessoas envolvidas, apegando-se àquele em vez destas. É um artificialismo, é literalmente uma PER-VERSÃO: um impulso dirigido ao objeto errado por interferência de uma inteligência perversa. O cristãozinho que imagina que tudo o que não é casamento religioso é puro sexo não passa, na verdade, de um difamador diabólico da espécie humana.

Domingos Torres Hormônio testosterona engana muita gente. Volte aos 20 anos e lembre se o P* ia na frente da visão e fazendo curva.

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Um homem pode amar várias mulheres, ou uma mulher vários homens? Se é amor natural apenas, pode. Isso acontece o tempo todo. Nem por isso deixa de ser amor verdadeiro, apenas limitado pela fraqueza humana, já que lhe falta o suporte sacramental.

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O desprezo ao amor natural cai no pecado de angelismo, que faz de você um diabinho. O Bem está por toda parte, e é até superabundante no amor natural, que é verdadeiro amor, apenas frágil e impermanente.

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Se uma casa é construída com materiais frágeis, e cai depois de uns anos de uso, pode-se dizer que jamais foi uma casa?

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O casamento monogâmico durável ou é um milagre sustentado nos sacramentos, ou é uma ficção jurídica inventada pelo Estado moderno. Essas duas coisas não têm as mesmas propriedades. A base fundamental do Estado moderno é a mentira.

Ane Hauagge Quero um casamento monogâmico milagroso sustentado pelos sacramentos!
Olavo de Carvalho Você terá, irmãzinha. Vamos orar para isso.
Lilian Cristina Todo o ordenamento jurídico sobre o casamento se formou espelhando-se no casamento sacramental. Retira-se esse espelho, e toda essa construção perde o sentido… 
Matheus Andrade Professor Olavo de Carvalho o interesse estético,financeiro ou social em relação a outra pessoa é algo natural e correto em um relacionamento?
Olavo de Carvalho Tudo faz parte do amor natural.

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O catolicismo no mundo decaiu tanto, que o casamento religioso acabou virando um mero complemento estético do casamento civil — a verdade, um adorno da ficção.

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O amor natural é imperfeito porque TUDO na Natureza é imperfeito. Nem por isso é mau.
O sacramento aperfeiçoa o bem, não o mal.

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A coisa que mais gosto de fazer, como escritor, é dizer obviedades gritantes que, de tão sufocadas, viraram sussurros inaudíveis.

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Se um dia o mundo voltar ao normal, os leitores do futuro dirão de mim: “Por que esse sujeito fica dizendo o que todo mundo já sabia?” O fato é que não sabia mais.

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O sucesso do Donald Trump em restaurar a economia americana é tão patente quanto seu fracasso em desarmar os inimigos.

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O amor é um fenômeno integral e concreto em que se fundem o corpo, o desejo, a afeição, a bondade, a ambição, as pressões sociais etc.
“Hormônios”, “gens”, etc. são entidades ABSTRATIVAS que só existem SOB CERTO ASPECTO e num certo portador vivo, E NÃO EM SI MESMAS.
Explicar o concreto pelo abstrato é coisa de MALUCO, embora hoje seja o hábito geral.

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NADA estupidifica mais perfeitamente um ser humano do que o uso habitual do vocabulário das ciências naturais em contextos que escapam ao horizonte cognitivo próprio delas. O sujeito tem a impressão de que está nomeando a realidade das realidades, quando está apenas fazendo metáforas e metonímias muito vagabundas.

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Até a Veja ficou contra os cinerastas:

http://veja.abril.com.br/blog/intervencao/a-escola-autoritaria-de-aquarius/

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É pura comédia a pose de superioridade com que tantos palpiteiros fingem desprezar o que chamam de “civilização ocidental e cristã”. Em qual outra civilização desejariam eles estar exercendo o ofício da palpitagem?

O Seyyed Hossein Nasr — que obviamente não é um palpiteiro — saiu fugido do mundo islâmico para viver em Washington D. C. louvando, a uma distância segura, a superioridade do Islam sobre o mardito capitalismo ocidental.

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Na verdade, essa é a norma de quase todo imigrante islâmico: fugir do Islam e querer ao mesmo tempo levá-lo junto.

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O sujeito sai correndo esbaforido da ditadura islâmica e quer criar outra igualzinha no país para onde fugiu.

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A loucura completa não debilita em nada o poder de persuasão de uma idéia política qualquer. Na verdade, quanto mais obviamente louco um sujeito é, mais os outros têm medo de contrariá-lo.

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Quando o cidadão alemão dos anos 30 ouvia os discursos do Hitler, a reação interna dele devia ser mais ou menos a seguinte:
— Esse cara é doido mesmo. É melhor obedecê-lo.

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“Os democratas dominam CADA campo de morticínio nos EUA: Detroit, Chicago, Ferguson, Saint Louis and so on.”
(David Horowitz)

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Estão abertas as inscrições para o curso “Ensine seus filhos a ler – pré-alfabetização”, do Carlos Nadalim.
Inscrevam-se e compartilhem!

http://www.comoeducarseusfilhos.com.br/ensine-seus-filhos-a-ler-comprar-ok/?ref=A1956782S