Testemunho

Artur Silva

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Já que tanta gente dá testemunho disto e daquilo, também pensei, porque não eu? Por feitio, não sou de escancarar experiências pessoais, mas esta afigurou-se-me necessária. Tudo o que substancialmente aprendi de religião foi pelas meditações do prof. Olavo. Padre nenhum teve grande influência neste processo. O curso de Consciência de Imortalidade foi crucial. Até hoje não absorvi 50% da riqueza de insights ali partilhados, fora todas as reflexões feitas nas aulas do COF. Foi com ele que Deus se tornou real, concreto e a experiência religiosa se me apresentou sem qualquer laivo de moralismo e plena de esperança e felicidade.

Jelcimar Rouver Júnior

Jelcimar Rouver Júnior

9 min  · 

Um colega seminarista sugeriu que eu contasse a minha conversão ao Catolicismo. Resumidamente, ela foi assim:

Tudo começou com o professor Olavo de Carvalho, que me ensinou coisas que me ajudaram a compreender melhor o Catolicismo e, antes de tudo, a me interessar por ele. O professor preparou o terreno, sem, contudo, pedir ou insinuar qualquer necessidade de conversão. Procurei, então, os vídeos, o site e os cursos do Pe Paulo Ricardo. Assisti ao História da Igreja e ao sobre o Catecismo. O padre apresentou fatos óbvios que não podiam ser rejeitados. Comecei a frequentar a Igreja Católica ao mesmo tempo em que ia à evangélica. Era assim: ia para a missa às 18 hrs e ao culto às 19:30, sem ninguém saber. Depois de um tempo, parei de ir à evangélica. Conheci os Arautos do Evangelho, que me ajudaram muito. Fiz minha primeira confissão com um padre espanhol muito bom. Quando ia fazer a primeira comunhão, uma dúvida grande bateu no coração:

– Será que estou fazendo a coisa certa? Será que não estou sendo influenciado pelo professor Olavo e só por isso estou me convertendo, como uma febre que passa depois?

Com esses pensamentos fui à igreja onde aconteceria a cerimônia de primeira comunhão. Tive a graça do carro novo de meu catequista que me dava carona dar um problema inesperado e estranho. Tivemos de sair do carro e ir a pé, o que foi ótimo para que eu refletisse melhor. Lembrei-me então dos milagres eucarísticos, em especial o relatado pelo Dr. Ricardo Castañon, e pensei: se isso é verdade, eu não posso negar, porque o sentido é claro: a Eucaristia é verdadeiramente o Corpo de Cristo e ele está na Igreja Católica. Não quero ser como os fariseus que, mesmo vendo os milagres de Jesus, se recusavam a admitir que Ele era o Filho de Deus. Então entendi que minha decisão estava fundamentada na verdade e não era apenas influência.

Um fato também merece menção: antes da minha conversão, viajei a trabalho para uma cidade do interior do ES (Cachoeiro de Itapemirim) já decidido a frequentar as missas para ver como eram. Lá, encontrei uma igrejinha barroca, de madeira por dentro, chamada de Matriz Velha. Sinceramente, entrar nela era como trocar de mundo. Eu senti uma força muito grande lá dentro, uma força boa, pacífica, que me fazia um bem enorme, de modo que não queria sair de lá. Fiquei impressionado. Depois perguntei a um amigo que já havia sido seminarista o que poderia ser aquilo. Ele me disse que poderia ser muita presença eucarística. Interessante que, tempos depois, em uma capela na capital do ES, fiz um tour pelas igrejas da cidade e fui parar num convento que hoje é ponto turístico. A guia me mostrou tudo até que chegamos à capela. Quando me aproximei do sacrário senti a mesma força que havia sentido na Matriz Velha, mas com intensidade menor. Perguntei se havia Eucaristia ali dentro. A guia, protestante, não soube me responder nem me entendeu muito, só me disse que às vezes se celebrava missa naquela capela. Entendi, portanto, que havia Eucaristia ali dentro sim.

Esse é o relato de minha conversão, que se deu há três anos. Muitas outras coisas aconteceram que contarei com mais detalhe numa oportunidade melhor.

[2018]

Fabio Magalhães

Fabio Magalhães

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Eu tinha 14 anos quando conheci Olavo. Ele mudou minha vida e me inspira até hoje um carinho imenso. Nunca poderei lhe agradecer adequadamente por todo o bem que ele me fez. Conheci primeiro a Roxane e ela me apresentou ao Olavo. Nunca fui dos alunos mais assíduos e fico feliz que outros, muito melhores do que eu, tenham surgido. Olavo, meu querido! Eu te amei tanto, tanto! O que você fez pela minha inteligência foi terapêutico, o que você fez pela minha alma foi salvífico. Eu estava perdido mesmo e você me mostrou Jesus. Muita gente participou do meu caminho, mas você, meu querido Olavo, foi quem primeiro me mostrou o Caminho e que não havia contradição entre inteligência e devoção. Que Deus te dê a recompensa que eu não tenho para te oferecer. Você me disse que é natural que uma autoridade intelectual substitua outra e eu acreditei. Até experimentei isso, conheci várias outras autoridades. E, realmente, quase todas foram eventualmente substituídas umas pelas outras. Mas você continuou sendo uma das minhas influências. Você e poucos outros. Viu? Nisso você não tinha inteiramente razão, meu querido. Você nunca foi substituído.

Daniel Ferraz

Os mesmos que dizem por aí que o Padre Paulo Ricardo afastou-se de Olavo de Carvalho com aquele ar de superioridade e soberba estão dando likes em vídeos dos ditos Institutos Católicos que acusam o nobilíssimo Padre de modernista, neoconservador, defensor da Nouvelle Théologie e herege. A falta de vergonha na cara de vocês disfarçada com altas discussões doutrinárias é de uma paumolecência crônica.

Daniel Ferraz

15 h · 

O Padre Paulo Ricardo é um milagre vivo aqui no Brasil. Não há uma pessoa que não conversei sobre a Santa Igreja por aqui que não assista, diariamente, as Homílias ou não é inscrito em algum curso do Padre. Muitos conheceram seu trabalho magnífico através das aulas do prof. Olavo de Carvalho ou vice-versa. Entretanto, para alguns católicos eruditos, que decoram as Sumas medievais a esmo, aqueles que falam para os corações do povão comum, dos seus Zés e Donas Marias — que não sabem explicar conceitos formais da Sã Doutrina mas confiam no Santo Rosário, na Intercessão da Virgem Maria e são devotos de Santo Expedito — só podem ser hereges, modernistas ou macumbeiros. Como assim eles conseguem e o católico erudito, cheio-de-si e conhecedor da Filosofia Perene, não? Como assim o católico erudito que nunca precisou sorrir sinceramente para o seu Zé não consegue atrai-lo com seus silogismos perfeitamente estruturados enquanto os outros dois ajudam, através da ação do Espírito Santo, na conversão de almas e almas para Cristo através de piadas rotineiras e linguagem popular? Ora, mas isso é um escândalo! Modernismo! Heresia! Gnose!
Isso pode até parecer populismo, não nego. Mas precisamos, URGENTEMENTE, desse populismo! Pelo bem das almas e do catolicismo brasileiro!

Juliana Jubace Eu sou uma. Era atéia, pelas mãos do professor Olavo cheguei ao padre Paulo Ricardo e me converti. Não posso descrever o tamanho da gratidão que sinto pelo professor Olavo.

Nelson Mota Vi, Olavo falando do Bruno Tolentino e a virgem Maria, lembro que fique sem chão depois de anos fui compreender que apenas um verdadeiro cristão era assim.
Vi, padre Paulo Ricardo falando do senhor dos anéis e tudo o que representava.
Ambos me tiraram das trevas em que eu me encontrava.

Glacy Goergen Cruz Voltei a ter minha fé na Santa igreja católica por causa do Prof. OLAVO e conheci o Padre por ele.

Jéssica Guedes

Jéssica Guedes

4 h · 

Primeiramente: Olavo tem razão.

Quero dizer que Olavo de Carvalho teve um papel importantíssimo na minha conversão à Igreja de Cristo, unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Quem é mais próximo a mim pode confirmar isso.

Um trecho do discurso do papa emérito Bento XVI durante a vigília para a beatificação do cardeal John Henry Newman, em setembro de 2010, fez-me pensar no professor Olavo de Carvalho, considerando todos os ataques lançados contra a sua reputação numa tentativa pueril de denegrir a sua personalidade:

“Além disso, a existência de Newman ensina-nos que a paixão pela verdade, pela honestidade intelectual e pela conversão genuína exigem que se pague um preço elevado. A verdade que nos torna livres não pode ser conservada só para nós; exige o testemunho, precisa de ser ouvida, e no fundo o seu poder de convencer provém dela mesma e não da eloquência humana nem dos raciocínios nos quais pode ser acomodada. Não distante daqui, em Tyburn, um grande número de nossos irmãos e irmãs morreram pela fé; o testemunho da sua fidelidade até ao fim foi muito mais poderoso que as palavras inspiradas que muitos deles disseram antes de abandonar tudo pelo Senhor. Na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia. E contudo a Igreja não se pode eximir do dever de proclamar Cristo e o seu Evangelho como verdade salvífica, fonte da nossa felicidade última como indivíduos, e como fundamento de uma sociedade justa e humana.”

Roberto Alvim

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/boicotado-diretor-desabafa-minha-carreira-praticamente-acabou/amp/

Boicotado pela esquerda, diretor Roberto Alvim desabafa: “Minha carreira praticamente acabou”

  • Tiago Cordeiro, especial para a Gazeta do Povo
  • [11/06/2019] [15:27]

O diretor de teatro Roberto Alvim atendeu a reportagem da Gazeta do Povo na sexta-feira (7), por telefone, de dentro de seu teatro, a Companhia Club Noir, que ele e esposa, a atriz Juliana Galdino, mantêm há 12 anos na rua Augusta, em São Paulo. Logo no início da conversa, informou: “Estou aqui no meio dos escombros do teatro, porque a gente está fazendo a mudança, tirando equipamentos de luz, som, cadeiras, tudo. Estou fechando meu teatro no dia 25. Hoje, a minha carreira praticamente acabou por conta do meu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e por conta da minha admiração declarada ao professor Olavo de Carvalho”.

Nascido no Rio de Janeiro, Alvim tem 45 anos e dirige peças de teatro desde os 18. Conduziu algumas das montagens mais premiadas na história recente do Brasil, como Homem sem RumoFedra e Leite Derramado, esta baseada no romance homônimo de Chico Buarque, de quem era amigo pessoal. Entre 2009 e 2015, coordenou o Núcleo de Dramaturgia do Sesi em Curitiba. “Dei aulas em Curitiba durante sete anos. Foi muito bom, porque formou uma geração inteira de dramaturgos e diretores que estão produzindo direto agora”, ele diz.

Alvim vivia das oficinas de atuação que realizada no Club Noir, quatro ao ano, sempre com cerca de 15 alunos, e também chegou a dirigir 16 peças por ano, incluindo textos de Shakespeare, Ibsen, Jean Genet, Samuel Beckett e Harold Pinter. Tudo isso acabou depois que ele declarou apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Roberto Alvim explica que era de esquerda, ainda que não convicto, até ficar à beira da morte, há dois anos. Desde então, sua vida mudou completamente. Todos os seus amigos o abandonaram e as ameaças se acumularam. No momento em que nenhum aluno apareceu para suas oficinas e o Sesc informou por e-mail que uma peça pronta para estrear seria cancelada, Alvim percebeu que não tinha mais espaço no teatro nacional.

A doença

“Eu tive uma conversão bem radical de dois anos para cá. Tive um problema de saúde muito sério, descobri um tumor no intestino. Até fazer a biópsia, eu me considerava condenado à morte. Esse tumor na verdade era benigno, mas estava causando uma série de problemas, e eu estava muito mal. Tenho 1,90 m de altura e estava pesando 75 quilos. Tinha febre permanentemente. Até que um dia, chegando em casa depois de uma noite no hospital, a babá do meu filho, que era evangélica, pediu para fazer uma oração. Falei para ela sair do meu quarto. Como todo intelectual, eu era ateu convicto. Mas a minha mulher falou, ‘deixa ela fazer a oração, mal não fará’. E ela colocou a mão na minha cabeça e começou a orar. E eu senti uma energia, uma luz. Eu levantei da cama, no dia seguinte fui para o hospital, o tumor tinha praticamente desaparecido. Foi um milagre”.

A conversão religiosa

“Foi então que eu vi que existiam coisas que eu não conhecia. Comecei a frequentar a igreja católica diariamente, indo a duas missas por dia. Tive uma série de epifanias, de iluminações. Me tornei cristão convicto, na minha vida hoje há a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo, diretamente. Comecei a fazer cursos de teologia com o padre Paulo Ricardo. E mergulhei de cabeça nos escritos do professor Olavo de Carvalho”.

Olavo de Carvalho

“Olavo é o maior filósofo brasileiro vivo e um dos maiores escritores também. Antes eu já lia textos dele, mas para debochar. Pegava um trecho de um texto, de um vídeo, e chamava as pessoas para ver e rir daquilo. Depois da doença, finalmente estava preparado para ler o Olavo direito. E então uma série de filtros começou a cair. Foi uma leitura muito traumática para mim, porque uma série de ídolos meus foram desabando na minha frente. O José Celso Martinez Corrêa, que é um cara com quem eu tinha me encontrado várias vezes, sempre teci loas a ele, sempre o reverenciei profundamente. E é um cara que hoje, para mim, é uma espécie de câncer, uma síntese do pior do que acontece no teatro nacional. O Caetano Veloso, uma pessoa por quem eu tinha uma admiração profunda, e hoje em dia me parece um canalha abissal, um imbecil completo, um idiota absoluto, alguém que está fazendo um mal muito grande para a cultura brasileira já há algum tempo. Passei pelos processos de recusa, negociação e finalmente aceitação da verdade acerca dessas pessoas. Com isso eu perdi amigos, e perdi ídolos também. Foi um processo doloroso”.

Recuo inicial

“Demorei muito para sair do armário como o conservador que eu tinha me tornado. Quando houve a facada no candidato Bolsonaro, eu fiquei tão chocado que me pronunciei publicamente em redes sociais. Foi na véspera da estreia do Drácula, uma peça com Cacá Carvalho, no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui em São Paulo. E a peça estreou no dia seguinte sem o Cacá Carvalho falar comigo. Era um monólogo, e meu ator não falava mais comigo. O pessoal da classe teatral, meus amigos de décadas, deram as costas para mim no foyer do teatro. Eu estendi a mão para uma pessoa célebre aqui em São Paulo e ela virou a cara diante da minha mão estendida. Eu passava e as pessoas falavam: ‘fascista!’. Tive muito medo de ter destruído a minha carreira. E voltei atrás. Apaguei uma série de postagens que já tinha feito, disse que eu tinha me solidarizado com o candidato como me solidarizaria com qualquer outro que tivesse sido vítima de violência por motivação ideológica. Tenho vergonha disso, de ter me acovardado, mas tive medo porque comecei a sentir que a barra ficou muito pesada da noite para o dia”.

Posicionamento definitivo

“Depois da eleição do presidente, eu não aguentei mais. O meu medo de estar destruindo a minha carreira foi menor do que a consciência da verdade. Então eu saí do armário de vez em dezembro. De lá para cá, eu, a minha mulher e a minha companhia temos sofrido agressões. A minha mulher foi chamada de racista. As pessoas organizaram uma invasão a uma apresentação de uma montagem minha de Fedra, do Racine, no CCBB de Belo Horizonte. Eles organizaram uma invasão do teatro. A partir daí, a gente teve que fazer todas as sessões com presença da polícia. No Rio de Janeiro, pessoas que foram meus alunos publicaram posts dizendo que, se eu tentar entrar na cidade com algum espetáculo, eu não saio vivo de lá”.

Reação dos colegas

“Antes de eu ficar doente, dois dos meus melhores amigos eram o Chico Buarque e o Vladimir Safatle, um dos maiores filósofos da esquerda radical aqui em São Paulo. Hoje não tenho mais os direitos da minha adaptação do texto Leite Derramado. Uma série de atores de São Paulo escreveu que se envergonhava de ter trabalhado comigo. Pessoas que iriam trabalhar em espetáculos comigo desistiram. E agora, o Sesc cancelou, por e-mail, de forma sumária, um espetáculo que estava sendo negociado desde o ano passado. Faltava uma semana para os ensaios começarem. E agora ninguém atende mais meus telefonemas no Sesc. Todos os meus projetos foram cancelados. Trabalhei com milhares de atores de teatro, e muitas celebridades também. E hoje é impossível que algum ator da rede Globo atenda meu telefonema. As pessoas me bloquearam, em redes sociais e no WhatsApp. Quando eu puxo o contato da pessoa, ela não existe mais na minha lista”.

Continua no site…

Jelcimar Júnior


Jelcimar Júnior

1 h · 

Olavo de Carvalho é na minha vida aquele meio-campo que driblou três adversários e, de cara com o goleiro, rolou a bola para um atacante de batina chamado Paulo Ricardo, que chutou ao gol e me converteu ao Catolicismo. Quem ganhou o prêmio fui eu. Por isso, a esquerda (e os demais maldizentes) pode falar o que quiser do Olavo e de mim, que eu sei o que ele me fez. Podem me chamar de membro de seita, de olavette, de fanático, podem chamá-lo de guru, astrólogo, o caraio. A gratidão é para sempre.