— Só se for coisa pornográfica. Tudo o mais pode ser dito aqui mesmo.
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro” de Machado de Assis.
“Triste Fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto.
“A Mulher Que Fugiu de Sodoma” e “A Ladeira da Memória” de José Geraldo Vieira.
“O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo.
“São Bernardo” de Graciliano Ramos.
“O Amanuense Belmiro” de Ciro dos Anjos.
“O Professor Jeremias” de Léo Vaz.
“Os Tambores de São Luís” de Josué Montello.
O resto é apenas interessante.
— Eu sou assim porque não cresci.
— Ah, você está cheio da grana? Então pare de dar palpite e faça o curso do Olavo.
ROXANE: — Eu não sou influenciável.
LEILAH: — Você é, mãe.
ROXANE: — Sou? Então eu sou.
— Que caralho essa porta está fazendo aí?
No auge das “ocupações” das Universidades públicas do CE, estive acompanhando de perto os acontecimentos. Acabei por receber esta foto que estava perdida entre tantas outras aqui no meu computador. Essa belezura de mural foi colocado na IFCE.
Criaram um mural que mais define a si mesmos do que àqueles a quem tentam denegrir. Deveriam sentir completa vergonha. Quanto mais desesperados, mais tropeçam nas próprias pernas e cospem para cima aguardando ansiosamente o cuspe cair no meio da testa!
O Jardim das aflições vem aí e nada mais segura.
Inventaram o melhor dos pretextos para encher as cabeças de merda:
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Obrigadão, ministro:
Josias Teófilo Só tá faltando o Trump nos defender também
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Gioele Magaldi, no seu livro importantíssimo sobre as “super-lojas” maçônicas, diz que dentro delas o populismo nacionalista é esquerda e o globalismo é direita. A imagem que aparece na mídia é invertida. A esquerda que se vê no mundo virou o melhor instrumento da classe dominante.
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http://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT85559
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Neguim rico não me impressiona nem um pouco. O Sebastião Camargo era tio da minha mãe. Nunca sequer tirei a bunda da cadeira para ir conhecê-lo, nem mesmo quando estávamos na maior merda.
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O único privilégio exclusivo da riqueza
é dar a algum pobretão armado o pretexto irresistível para um assalto.
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Se eu tivesse mais dinheiro, teria comido mais mulheres? O que faltou para isso não foi dinheiro, foi força física.
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Um amigo do Pedro tinha a teoria de que é melhor ter filhos machos do que filhas.
— Por que?
— Porque com um menino você tem de se preocupar com um único pau. Se é menina, com todos os paus do mundo.
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Cu. Sim, cu. Por que esta humilde palavrinha, nome de um pequeno orifício tão útil à sobrevivência humana e animal, suscita tanto escândalo e ódio nos meios bem-pensantes? É decerto porque ela nos recorda, mais de perto que qualquer outra, a condição carnal contra a qual se rebelam todos os demônios. Comer, podemos conceber que até os anjos comam, mas cagar é a prova mais humilhante da nossa sujeição terrestre, que nos iguala a qualquer cachorro, gato, mula ou cabrito. Daí o ódio ao cu.
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A revolta contra a condição carnal é a atitude mais típica do demonismo
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O moralismo idiota impera de tal modo em certos círculos neste país, que, na dublagem nacional do filme “Waterloo”, a exclamação do general Cambronne, “Merde!” — o xingamento mais célebre da História — foi traduzida como “Droga!”.
Assim não vai, porra.