16.9.2017

 

Todo comunista, desses que ficam indignadinhos quando ouvem dizer que a ditadura no Brasil foi uma ditabranda, deveria ser obrigado a ler, até decorar, a bem documentada descrição das técnicas de tortura soviéticas em “Stalin’s Secret War” de Nikolay Tolstoy. Pois CADA UM DELES É CULPADO DESSES CRIMES. CADA UM, SEM EXCEÇÃO.

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Ao conversar com um comunista, é bom dizer logo de cara:
— Não venha com fricotes. Vocês são todos torturadores e assassinos.

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Não sendo de bom-tom, por enquanto, defender abertamente a pedofilia, seus adeptos combatem, sob pretextos elevadíssimos, a “pedofilofobia”.
Esquerdistas adoram esses jogos de palavras. No tempo em que nos EUA ser comunista pegava mal, inventaram o “anti-anticomunismo”.

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Contribuição do Douglas de Quadros :

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Se um sujeito não sabe distinguir entre um ato arbitrário de censura moralista e a aplicação literal de uma lei penal vigente, ele não tem maturidade para ser nem gerente de posto de gasolina, quanto mais presidente de um banco. Esqueci o nome do presidente do Santander e não pretendo lembrá-lo, mas estou falando é com ele mesmo.

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A doença infantil da direita brasileira é a ânsia incontida de fazer protestos impotentes.

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Verdade pura:

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Como esta página, comprovadamente, atinge mais leitores do que qualquer jornal impresso do país, já não tenho muito ânimo de responder ao que se publica nesses órgãos de grande penetração ano-retal.
Só tenho a declarar uma coisa: ultraconservador é a puta que os pariu.

Fonte do quadro: https://novobloglimpinhoecheiroso.files.wordpress.com/…/jor…

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Flavia Tavares e Daniele Amorim, da revista É Pouca, informam ao distinto público que o protesto contra a exposição do Santander começou por obra do “segurança patrimonial Felipe Diehl,… conhecido em Porto Alegre por sua devoção ao ideário do deputado Jair Bolsonaro, do PSC do Rio de Janeiro, e do filósofo ultraconservador Olavo de Carvalho”.
Se pesquisassem um pouco, saberiam que Felipe Diehl, seja ele quem for — pois jamais o vi mais gordo — não pode de maneira alguma seguir devotamente o meu suposto “ideário”, pela simples razão de que não é meu aluno e nem mesmo meu amigo facebookiano, e ninguém segue devotamente um filósofo se não busca sequer um acesso mais íntimo às suas idéias.
Quanto ao tal “ideário”, que não tenho a menor idéia de qual seja, só agora estou sabendo, por essas trêfegas senhoritas, que tenho um em comum com o deputado Jair Bolsonaro, que não me parece ser propriamente um filósofo, e com o PSC, partido do qual nada conheço além da sigla e que, com absoluta certeza, jamais me teve sequer entre seus eleitores, quanto mais entre seus doutrinários.
Essas meninas raciocinam à base de zunzuns sem fonte, que lhes inflamam a imaginação pueril ao ponto de levá-las a acreditar que aquilo que fazem é mesmo jornalismo.
Já nem pergunto que caralho vem a ser um “ultraconservador”, termo que em si mesmo é totalmente desprovido de sentido, já que nada pode ser conservado senão no estado em que já esteja, sendo impossível conservá-lo MAIS.
P. S. Nem tentei publicar esta resposta na página da revista, porque esta exige inscrição com um número de celular brasileiro, que não tenho. Quem quiser ali reproduzi-la, sinta-se livre para fazer isso.

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“Respeitar as idéias alheias” é um “flatus vocis” totalmente desprovido de sentido. O fato de que reapareça em tantas bocas já prova aquela vacuidade mental endêmica que busca preencher-se artificialmente por meio de chavões. Se você considera uma idéia respeitável é porque admite ao menos em parte a veracidade dela, e então ela já não é alheia, é sua. Se você acha que ela é cem por cento errada, o que cabe respeitar não é ela em si mesma, e sim o mero direito de alguém acreditar nela, isto é, o direito de estar enganado.

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O domínio comunista do sistema de ensino consiste em dez por cento de propaganda e noventa por cento de boicote, proibição e censura das opiniões divergentes, por meio, inclusive, de intimidação direta e punições. O problema não é “doutrinação”. É CONTROLE HEGEMÔNICO.

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Se alguém não é nem meu aluno, não tem o menor direito de sair por aí intitulando-se meu discípulo e usando o meu nome em combates político — coisa que aliás os meus alunos não fazem. Isso deveria ser óbvio à primeira vista.

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Se o intuito de estimular a pedofilia é difícil de provar, de vez que a mera representação pictórica não configura tomada de posição em favor do objeto representado, o crime de ultraje a culto é um dado objetivo, inegável e mais que demonstrado no caso do Santander, e é também uma constante nas obras do Antonio Obá. Se o ultraje é “artístico” ou não, é uma questão que pode ser debatida, inconclusivamente, até o fim dos tempos. Esse debate faria sentido no caso de um ato de censura, nas não na qualificação puramente penal do episódio. A exposição do Santander não está sendo enquadrada em nenhum Código de Censura de Diversões Públicas, e sim no Código Penal Brasileiro. O Art. 208 do Código Penal não admite nenhuma ressalva artística e não tem NADA a ver com considerações estéticas. Se o próprio Michelangelo Buonarotti saísse do túmulo e pintasse um quadro de hóstias com a inscrição “cu”, ele talvez não merecesse ter a sua obra censurada, mas sem a menor sombra de dúvida estaria enquadrado no Art. 208. Mesmo porque o quadro não seria a mera representação de um ultraje, e sim o próprio ultraje em ação, exatamente como no caso presente: O artista, nesse episódio, não pintou alguém escrevendo palavrões nas hóstias, mas ele mesmo tomou a iniciativa de escrevê-los. Ele não está “representando” um crime, mas cometendo-o. Isso é tão óbvio e patente que qualquer tentativa de desconversa só pode ser canalhice ou estupidez.

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Vale a pena prestar atenção:

https://www.facebook.com/cristalvox/videos/837412559760412/

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Um candidato a prefeito do interior batizou a página dele no FB com o meu nome. Nunca foi meu aluno e nunca o vi mais gordo. Isso dá a ele o direito de posar de meu discípulos e angariar votos usando o meu nome?
É horrível que pessoas que alardeiam combater a corrupção saiam dando tão descarado exemplo de parasitagem.
A mim me parece óbvio que só os ESTUDIOSOS qualificados da obra de um filósofo podem ser seus representantes perante o público.

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No caso do Santander, não são só os defensores da exposição que confundem, como verdadeiros retardados mentais, censura de diversões públicas com enquadramento penal. Os próprios líderes do movimento CONTRA a exposição já entraram em cena confundindo essas duas coisas, dando margem, portanto, a que os santanderistas devotos posassem de vítimas de censura.
O Roberto Campos dizia que a burrice, no Brasil, tinha um passado glorioso e um futuro promissor. O FUTURO JÁ CHEGOU.

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O caminho normal da formação de opiniões passa por três fases: partimos de um SÍNTESE CONFUSA de várias impressões, em seguida procedemos à sua ANÁLISE e por fim chegamos a uma SÍNTESE DISTINTA.
Esse trajeto, no Brasil, tornou-se proibitivo. Incapaz de análise, cada um se apega à sua síntese confusa inicial e a defende com unhas e dentes, batendo no peito com o orgulho sublime de ser um paladino da verdade e da justiça.
Isso acontece EM TODO E QUALQUER DEBATE PÚBLICO DE QUALQUER ASSUNTO QUE SEJA.
Tudo palhaçada, teatro, pose e, no fim das contas, loucura.
O caso Santander não poderia ser exceção.
A eventual IMORALIDADE de uma obra artística ou literária pode ser absorvida e transcendida pela sua forma estética, porque a finalidade dela está na forma e não no mero assunto representado. Por isso é que uma mesma obra pode ser interpretada segundo valores morais, políticos e religiosos opostos entre si, sem que seja possível alegá-la, conclusivamente, em favor de uns ou dos outros. Por isso há um Dostoiévski marxista e um Dostoiévski reacionário, o mesmo acontecendo com Balzac. Por isso há um Baudelaire cristão e um Baudelaire anticristão, e haverá sempre.
Também por essa razão é que qualquer obra de real valor estético tem o direito de ficar imune ao julgamento da censura de diversões públicas.
Totalmente diferente é o caso de uma obra que infrinja, não os meros códigos morais majoritários (ou a censura de diversões públicas, o que dá na mesma), mas a LEI PENAL VIGENTE. Nesse caso a qualidade artística não exime o artista de culpabilidade, mas, ao contrário, a agrava. É o que acontece com o ultraje a culto (art. 208 do C.P.). Se o próprio conteúdo da obra constitui um vilipêndio a objeto de culto em vez de simplesmente representar esse vilipêndio, absorvendo-o e neutralizando-o na forma estética, a qualidade artística dessa obra já não constitui a sua FINALIDADE, mas apenas o INSTRUMENTO usado para a prática do crime, instrumento que configura e prova o intuito deliberado e doloso com que o artista a produziu. Tanto mais deliberado e doloso quanto mais aprimorada a forma artística.
Tanto os críticos quanto os defensores da exposição do Santander se mostraram incapazes de fazer essa distinção, os primeiros oferecendo aos segundos o subterfúgio capcioso de alegar-se vítimas de “censura”, os segundos aproveitando-se gostosamente desse subterfúgio.

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O que DEFINE o caráter estético de uma obra é justamente a impossibilidade prática de julgá-la conclusivamente por um critério fora do estético, toda tentativa nesse sentido resultando em conclusões mutuamente contraditórias.
No caso das obras do Antonio Obá, no entanto, não existe a menor possibilidade lógica de interpretá-las num sentido pró-cristão, como se pode fazer, por exemplo, com os poemas de Baudelaire, cujo satanismo jamais se saberá se é literal ou irônico, ou com os livros de Henry Miller, que são imorais sob certo aspecto e altamente moralizantes por outro.
Os quadros do referido pintor não desfrutam dessa ambiguidade característica da obra estética: são decididamente e conclusivamente anticristãos. O ultraje a culto, quando neles se manifesta, não é simplesmente o seu assunto, mas a sua finalidade.

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Nesse sentido, o Obá é um pintor, mas não um artista. Ele é um propagandista de idéias, que usa a habilidade artística como mero instrumento.

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Até as peças de Bertolt Brecht, que na intenção eram pura propaganda comunista, podem ser apreciadas fora e contra essa finalidade, o que prova que, boas ou más, são obras de arte. Mas tire o anticristianismo dos quadros do Obá. e eles ficarão totalmente esvaziados de sentido.

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A finalidade dos quadros desse pintor é ofender o mais artisticamente possível a sensibilidade cristã. Nada mais.

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O Felipe Diehl confirma honestamente o que eu disse a seu respeito. Parabéns pela sua franqueza, Felipe.

https://m.facebook.com/story.php…

Felipe Diehl

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Nunca declarei, seja para a Época, seja para qualquer outro veículo de imprensa, ser aluno do Prof. Olavo de Carvalho. Não declarei, primeiro porque seria mentira (nunca me inscrevi no COF), segundo porque sei o meu lugar e teria vergonha de me equiparar com isso a amigos que são infinitamente mais inteligentes, capazes e dedicados do que eu. No mundo olavético, sou um admirador genérico do professor como outros tantos milhares que se limitaram a ler o Mínimo e compartilham seus posts. Sei o meu humilde lugar.

De fato, afirmar que eu seja “devotado ao ideário” (seja lá o que isso signifique) do Olavo de Carvalho não é a única imprecisão da matéria da Época. Ela também atribui a mim uma camiseta que jamais usei e reproduz a mentira mil vezes repetida da esquerda de que o Rafinha BK teria agredido a Dep. Juliana Brizola (só se tiver sido com perigosas perguntas), entre outras coisas.

Peço perdão ao Prof. Olavo se, ainda que involuntariamente, fui motivo de constrangimento para ele. Tudo o que faço de bom ou de ruim, de útil ou contraproducente, faço exclusivamente em nome deste grosseirão de Uruguaiana aqui.

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Já decidi: quem quer veja na política conservadora a finalidade e essência dos meus escritos é uma besta quadrada, um filho da puta e um bosta em toda a linha.

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Segundo a mentalidade atual, todos os que dedicaram suas vidas à Igreja, sofreram e morreram por ela, todos os papas, teólogos, santos e mártires, nada entendiam de cristianismo. Quem entende mesmo são aqueles que ganham dinheiro fazendo um showzinho ou um programa na Globo. Esses sim, falam em nome do “Jesus autêntico”.

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Se a admiração por uma obra de arte depende da adesão às crenças do autor, não é uma obra de arte. Ponto final.

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É fácil admirar os romances de Mikhail Sholokhov e Máximo Gorki sem ser comunista, ou os de Alessandro Manzoni, François Mauriac, Georges Bernanos e Eugenio Corti sem ser católico. É fácil até admirar os de Louis-Ferdinand Céline sem ser anti-semita. Mas é impossível admirar os quadros do Antonio Obá sem odiar o cristianismo.

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Como já expliquei, a esquerda “desconstrói” e desmoraliza o culto burguês da arte como valor intocável, mas continua se abrigando por trás dele para se resguardar de críticas e tirar vantagem. Essa gente NÃO PRESTA.

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A primeira coisa que você aprende na militância esquerdista é tirar proveito das idéias do adversário para enforcá-lo com a sua própria corda.
Os direitistas não podem dar o troco porque têm uma preguiça miserável de estudar o esquerdismo no original. No máximo, lêem uns livrinhos contra.

A cura disso está aqui: http://www.olavodecarvalho.org/estudar-antes-de-falar/

Renata Umiji Não li nenhum desses livros, para ter convicção que comunismo não presta !
Olavo de Carvalho Ler todos esses livros deve servir para algo mais do que isso. Para saber que o comunismo não presta basta ler “O Arquipélago Gulag”.

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Não percam.

http://comoeducarseusfilhos.com.br/ensine-seus-filhos-a-ler-comprar-ok/

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