21.10.2018

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O problema de achar que os fins justificam os meios é que em geral os fins são muito piores que os meios.

Repito: O Caggad deseja a legitimação do erotismo entre mães e filhos como uma POLÍTICA DE ESTADO. Não se trata de uma simples opinião pessoal dele — que, de fato, ele nunca emitiu, porque não é homem de dizer sinceramente o que pensa –, mas uma estratégia global de mudança dos valores e critérios de conduta em toda a sociedade, especialmente na vida íntima das famílias. Uma opinião pessoal seria apenas uma indecência sem maior importância. O plano que ele JÁ pôs em ação — felizmente com resultados pífios até agora — é uma manobra de engenharia social simplesmente MACABRA,

É hoje — em todo o Brasil.

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A diferença entre os crimes do Bolsonaro e os do PT é que aqueles são todos futuros e hipotéticos, os do PT são fatos materiais passados e presentes.

Nem a Veja consegue esconder: sou o único autor que tem dois livros na lista de best sellers ao mesmo tempo. É o fim do Olavo se Carvalho.

Meus dois best-sellers, lidos em sequência, documentam: a esquerda brasileira evoluiu da estupidez ao crime no prazo de uma geração.

Ô Caggad, não brinque com Padim Ciço. Mais respeito aí, ô coió.

Um dia o Caggad vai deixar de ser comunista. Vai por as mãos na cabeça e reconhecer:
— Porra, com esse negócio de comunismo eu só tomei no cu.

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Mais duas belezuras: Chacon (esq.) e Cesare Barontini (dir.)

“FAKE NEWS” OU VERDADE DOLORIDA?

Olavo de Carvalho

1.

Alguns dias atrás, coloquei no Facebook uma notinha informando que o sr. Fernando Haddad aprovava a prática do incesto. Uma ou duas horas depois, retirei-a do ar, não porque me parecesse injustamente ofensiva àquele candidato presidencial, mas, justamente ao contrário, porque não fornecia a medida exata da sua visceral perversidade. O texto dava a impressão de que tudo não passava de uma opinião pessoal do sr. Haddad, de mais uma das inumeráveis gafes que recobriram de uma fama peculiar o homem do “cabeçário”.
Substituí então a nota simplória por uma demonstração cabal de que, em vez disso, a coisa era toda uma estratégia de governo, um plano abrangente de modificar pela base os valores morais e os códigos de conduta da população brasileira, com o objetivo de minar, nela, todo princípio de autoridade que pudesse fomentar uma resistência à tomada do poder pelos comunistas, objetivo explícito defendido pelo sr. Haddad no seu livro “Em Defesa do Socialismo”, de 1998.
Não cheguei a isso pelo assanhamento de produzir “fake News” ou escândalos fáceis, mas por uma honesta e rigorosa análise de texto que resumi em vídeo do youtube (v. https://www.youtube.com/watch?v=_JlbjvHgryg ) e à qual voltarei aqui. Mas antes de entrar na análise propriamente dita é preciso fazer algumas distinções metodológicas indispensáveis.
Desde logo, a identidade ideológica de um autor ou de um político não deve ser uma simples rotulagem externa que alguém lhe cola na testa para exaltá-lo ou denegri-lo, nem muito menos um jogo de pequenas semelhanças remotas que por mera associação mecânica de idéias “lembre” ao observador superficial – classe que quase por definição inclui os jornalistas – tais ou quais figuras do passado.
Ao contrário, a atribuição dessa identidade, para ter algum valor, deve obedecer a um critério científico baseado em três pontos:
Primeiro: a autodefinição ideológica expressa ou pelo menos implícita que o próprio personagem ostente diante do seu público, ou que, no caso de filiação secreta a movimentos clandestinos, possa ser comprovada mediante documentos, correspondência pessoal ou testemunhos fidedignos.
Segundo: a participação consciente e explícita dele no diálogo interno com que a respectiva corrente ideológica, com todas as suas possíveis complexidades e contradições, evolui e conserva a sua unidade ao longo do tempo.
Terceiro: A linguagem típica do movimento político respectivo, com uso dos clichês e frases-feitas nos quais a audiência militante reconhece a unidade do seu grupo.
Por esses três critérios o sr. Haddad tem de ser reconhecido, sem a menor possibilidade de dúvida, como um doutrinário comunista que se dirige a uma plateia militante comunista na qual ele reconhece a unidade de um partido comunista.
O cuidado extremo com que a totalidade da grande mídia nacional evitou sistematicamente revelar a identidade ideológica desse indivíduo deve ser considerado, portanto, uma fraude jornalística organizada a uniforme – como o foi, por dezesseis anos, a ocultação geral da existência do Foro de São Paulo – destinada a tornar o candidato mais palatável a um eleitorado desprovido de simpatia pelo movimento comunista.
Já o sr. Jair Messias Bolsonaro, sem atender a nenhum dos três critérios que admitiriam classifica-lo como fascista – sem filiar-se expressamente a um movimento ou tradição fascista, sem participar do diálogo interno que ainda hoje (e sobretudo hoje) dá ao fascismo uma atualidade temível (v. o meu debate com o prof. Duguin), e sem apelar senão ocasionalmente a um vocabulário de “lei e ordem” cuja associação com o fascismo é remota e, na maior parte dos casos, forçada –, foi insistentemente rotulado como fascista por toda a mídia dita “mainstream”, que assim mostrou não ter nada de “mainstream” e sim ser apenas propaganda partidária no sentido mais estrito e ostensivo do termo.

[Continua.]

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O sentimento de superioridade que infla a alma do típico zé-mané dos nossos dias pelo simples fato de ele seguir modas que os seus antepassados não conheceram é a maior prova de que os seres humanos nao evoluem dos macacos e sim em direção a eles.

Hélio Campos Mello, pai da enfezadinha que inventou a história dos whatsapps, foi o sujeito que boicotou o meu ingresso como colunista na IsteÉ, anos atrás. O ditetor de redação, que havia me convidado, teve um enfarte, e o interino, guardião da moral e dos bons costumes, vetou a minha obscena presença naquela publicação castíssima.

Camadas da personalidade. O sujeito que mostrou total incompetência num cargo e já sai pedindo promoção prova que não apenas não chegou à Camada VI da personalidade, mas nem mesmo imagina que ela exista. É o Caggad. Não superou nem há de superar jamais o umbigocentrismo adolescente.

Obra do PT:

https://www.facebook.com/vera.winkel/videos/10156631633038771/

Recordar é viver:

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/804122086586454/

Ói o Caggad fabricando a “sociedade erótica” — bem no nosso cu:

https://www.facebook.com/soaresdeandrade.jose/videos/2303444573217224/

Recordar é viver. E pensar que o grande momento de glória da esquerda nacional foi uma porra de “passeata dos cem mil”…

Recebi por inbox:

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Nós, o povo, jamais perdoaremos o Grobo e a Fôia. Misericórdia para com mega-empresas safadas, nunca.

Ô intelecbostas da Fôia, vocês acham MESMO que se o Bolsonaro fosse realmente um fascista o povo brasileiro inteiro não teria percebido nada? Ah, vão pa puta que os pariu.

https://mci.radio.br/davi-valukas/ex-vice-presidente-venezuelano-envolvido-com-narco-trafico-e-terrorismo/

A Fôia é FODA. O fundamentalismo islâmico É CEM POR CENTO ALIADO DA ESQUERDA.

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/10/fundamentalismo-religioso-e-tema-de-filmes-que-reagem-a-ascensao-da-direita.shtml

Não desejo nenhum mal para os comunolarápios. Ao contrário: desejo para eles o bem que eles fizeram aos outros. Quero ver cada um deles na fila do Fome Zero.

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“FAKE NEWS” OU VERDADE DOLORIDA?

2.
“Em Defesa do Socialismo” é um livro importante porque define em 1998 a índole e os planos do PT, dando antecipado sentido ao fato de seu autor vir a ser escolhido como candidato presidencial do partido em 2018.
O livro apresenta-se como uma atualização estratégica do “Manifesto Comunista” de 1848, que então comemorava seu centésimo-quinquagésimo aniversário — atualização da estratégia apenas, não dos fins e metas, que continuavam os mesmos do escrito original de Marx e Engels: a destruição do capitalismo e a instauração da sociedade comunista. Após expor a sua proposta estratégica, o autor esclarece que ela não era somente uma idéia, uma vez que o seu partido, na épca, já a estava pondo em prática e com isso revelava ser não apenas “um” partido comunista, mas “o” partido comunista, o único capaz de combater eficazmente a sociedade burguesa nas suas condições atuais, mais complexas do que as do tempo de Marx e Engels.
As novidades que o sr. Haddad introduzia na estratégia comunista eram inspiradas na “Escola de Frankfurt”, corrente de pensamento e ação revolucionária da qual o autor do livro se declarava discípulo e seguidor.
A essência da estratégia frankfurtiana foi definida pelo seu protofundador, o filósofo húngaro Georg Lukács, quando declarou que o maior obstáculo à revolução comunista não era o poder econômico-militar da burguesia, mas o peso de vinte séculos de civilização cristã que davam à hegemonia burguesa a legitimação moral e psicológica de uma autoridade tradicional quase divina.
Diante dessa constatação, o dever dos intelectuais comunistas era levar às últimas consequências o projeto que Karl Marx definira como “crítica radical de tudo quanto existe”, de modo a desprover a sociedade dos valores morais, culturais, religiosos e psicológicos que a animavam, corrompendo o capitalismo até reduzi-lo àquilo que Marx chamava “capitalismo cru”, um utilitarismo econômico mecânico e brutal, no qual a única esperança de reencontrar algum sentido para a vida humana se identificasse com a luta pelo socialismo.
A estratégia, seguida fielmente pelos continuadores de Lukacs, como Max Horkheimer, Theodor Adorno, Leo Lowenthal e muitos outros, constituía no fundo nada mais que uma profecia auto-realizável: reduzir o capitalismo a um inferno e depois, sob o nome de “socialismo”, vender passagens para fora do inferno.
Sob a liderança inconteste de Max Horkheimer, os frankfurtianos sentiam-se herdeiros das grandes tradições filosóficas do Ocidente e as últimas encarnações possíveis da Razão num mundo caótico e absurdo (que eles mesmos, deliberadamente, forçavam para tornar ainda mais caótico e absurdo para apressar o advento do socialismo).
Na condição de últimos e supremos representantes da razão, os frankfurtianos – é o próprio Max Horkheimer quem o diz textualmente – acreditavam que nenhum argumento racional se poderia opor às suas teses: tudo o que se alegasse contra elas seria puro argumento de autoridade, baseado no apego a hábitos antigos desprovidos de qualquer fundamento racional. Logo, concluía Horkheimer, era inútil polemizar com esses argumentos. Em vez disso, era preciso apenas desmantelar as bases sociais, culturais e psicológicas de toda autoridade. Com alguma acuidade, Horkheimer e os frankfurtianos conjeturaram que essas bases se formavam e se consolidavam na educação doméstica das crianças pequenas., forjando hábitos e apegos inconscientes que, no subsolo das almas, permaneciam imunes à crítica racional. Trazer à luz esses hábitos e apegos, corroendo a sua aura de prestígio e abrindo espaço para a sua violação sistemática e portanto para o esvaziamento moral do capitalismo, tal era a tarefa essencial que os frankfurtianos se propunham, e que seu discípulo Fernando Haddad não só oferecia ao PT mas, com orgulho, dizia já estar sendo posta em prática pelo partido. E é que aí entra a proposta explícita de demolição da autoridade familiar pela invasão do erotismo na intimidade das relações entre mães e filhos.

[Continua]

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