Três coisas que os ecopentelhos desarmamentistas ignoram por completo e desejariam continuar ignorando pelos séculos dos séculos: (1) Praticamente todos os movimentos para a conservação das espécies animais ameaçadas de extinção foram fundados por caçadores. (2) Na África a proteção dessas espécies é financiada essencialmente pelo dinheiro das licenças de caça. (3) A concessão dessas licenças é parte integrante da engenharia de controle das população animais.
*
Aprendi isso lendo as memórias africanas de Robert Stack, o ator da série “Os Intocáveis”, ele próprio um caçador entusiasta e respeitado matador de leões.
*
A aula de ontem, na qual expliquei a pentadialética do Mário Ferreira dos Santos mediante um exemplo histórico que nunca ocorreu ao seu próprio criador, foi parcialmente inspirada na idéia dos filósofos pragmatistas — Charles S. Peirce, William James e Josiah Royce — de que o sentido de um conceito é o uso que fazemos dele. Idéia que não subscrevo como regra geral, mas que pode ser útil em determinadas circunstâncias.
*
A ÚNICA maneira de compreender uma filosofia é dar-lhe continuidade, estendendo-a a temas e problemas que não ocorreram ao seu próprio criador e que fazem parte da nossa circunstância, não da dele.
O conhecimento histórico-filológico (uspiano, digamos) de cada filosofia é apenas um aquecimento preliminar que, por si, jamais pode gerar a compreensão.
*
É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO, para a sobrevivência do Brasil como nação independente, remover da vida pública TODA a classe política atualmente existente, com duas ou três exceções no máximo.
*
Com a exceção da propaganda antijudaica na Alemanha nazista, nunca houve uma campanha racista tão vasta, ostensiva e descarada como a do racismo anti-branco que se tornou moda (inclusive entre brancos) nas universidades americanas.
https://www.infowars.com/student-op-ed-calls-white-people-an-abomination/
*
Pela milésima vez: Integralismo é babaquice.
*
Na hierarquia social brasileira, não confio em ninguém de gerente de posto de gasolina para cima.
*
Sócrates, o fundador da tradição filosófica no Ocidente, não tinha doutrina filosófica nenhuma. Pena que o exemplo não pegou.
–
É só um cerimonial ou existe uma importância espiritual no gesto?
A pergunta parece boba, mas é séria, fiquei 10 anos sem me benzer antes de sair de casa e voltei a fazer o ritual hoje!
A desonestidade intelectual dessa gente não tem limites, nem constrangimentos, nem escrúpulos de qualquer natureza.
Pensem bem. Os volumes da “Enciclopédia” estão tão repletos de anacolutos, que, admitida a hipótese de o autor tê-los redigido em pessoa e dado a eles uma revisão criteriosa, seria inescapável a conclusão de que esse autor era um semi-analfabeto. Conclusão desmentida antecipadamente pela boa qualidade literária dos livros que ele publicou antes de lançar-se à aventura de compor, às pressas, sua obra magna. Construida em apenas quatorze anos de trabalho, à base de quatro ou cinco livros por ano, essa obra resulta obviamente de gravações transcritas de improvisos orais, nos quais a presença dos anacolutos é normal e praticamente inevitável, em nada depondo contra a dignidade literária do autor.
A tese — chamemo-la assim — da editora é apenas autojustificação forçada “ex post facto” e, ao mesmo tempo, fusquinha anti-olavética pueril e desprezível.