2.12.2017

Recordar é viver. Conselho de 2014:

Se você diz “Me dá nojo”, mostra que foi ferido, afetado fisicamente. É o mesmo que dizer “Ai, me dói.” Conversa de perdedor. Nunca se permita sentir nojo no meio de uma briga: ao contrário: Instile-o no adversário, faça o desgraçado ter diarréia, vômito, enxaqueca, o diabo.

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Reinaldo José Lopes, colunista da Fôia, incapaz, como todos os foísticos e semi-intelectuais similares, de apreender o sentido de conjunto da minha obra e discuti-la, apega-se a detalhes irrisórios mencionados de passagem numa declaração oral, e mesmo ao contestar essas coisinhas se mela todo. Exemplo:
“Temos as duas grandes bobagens ditas por Olavo de Carvalho [no ‘Brasil Paralelo’]. A primeira foi dizer que o império islâmico, o primeiro grande califado da história, foi muito mais tirânico com seus súditos do que o Império Romano, que ‘dava cidadania para todo mundo de cara’. Bobeira: na maior parte dos séculos de domínio romano, 90% ou mais da população do império não tinha direitos políticos, não era cidadã.”
Ai, meu saco. Essa turma não perde uma oportunidade de não entender alguma coisa. É ÓBVIO que eu não quis dizer que o Império distribuía cidadanias como chicletes. Está subentendido que as dava a quem fosse a Roma solicitá-las, não a qualquer zé-mané que morasse no cu do judas. A objeção do Lopes é o típico “homem de palha”: dar à opinião do adversário o sentido mais absurdo disponível, e aí contestá-la com a maior facilidade.
Ademais, numa comparação com o supostamente bondoso império islâmico, não consta que o Império Romano mandasse capar os escravos que aprisionava. Os islâmicos fizeram pelo menos vinte milhões se escravos na África, e caparam oitenta por cento dos homens. A escravidão islâmica foi genocídio puro e simples. Pior, para empreendê-lo, foram eles os primeiros a inventar as teorias da inferioridade racial negra, já desde o século XI da nossa era.
Segunda: “Carvalho reforça muito a ideia de que grupos não muçulmanos eram oprimidos pelo califado… A pressão para conversão ao islamismo demorou séculos para aparecer, por motivos econômicos.”
Caraio, esse sujeito não sabe NADA de história islâmica. As conversões forçadas começaram DESDE O PRIMEIRO DIA da expansão islâmica, impostas por Maomé em pessoa.
P.S. – Nenhum intelequituar foístico deveria puxar discussão sobre história islâmica com o autor de um livro a respeito premiado pelo governo da Arábia Saudita.

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Resposta ao comentário de um tal Gorock: Você não tem vergonha de inventar uma estupidez desse tamanho? É CLARO que eu nunca disse ter recebido uma carta de Humboldt. Disse que ele escreveu aquelas coisas numa carta enviada a um dos seus contemporâneos.

http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2017/12/01/olavo-de-carvalho-afunda-serie-do-brasil-paralelo/

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Da página do Rafael Nogueira :

A Folha de São Paulo publicou ontem um artigo analisando o Brasil Paralelo.

O autor, Reinaldo José Lopes, aponta defeitos que de fato existem; uns são relevantes, outros, detalhes explorados por quem, de antemão, já não gostava de nós e do nosso trabalho.

Vi professores ligados ao Reinaldo, pretensiosos donos exclusivos das narrativas de História, criticando toda nossa equipe sem nem sequer terem assistido aos vídeos. Os comentários eram mais ou menos assim: “nem tive coragem de assistir essa coisa ainda, você teve?”.

A análise crítica é intitulada “Olavo de Carvalho afunda série do Brasil Paralelo”. De forma absolutamente desnecessária, o autor pareceu fazer estripulias para agradar os seus leitores esnobando o Olavo, e focando em problemas de detalhe e em sugestões que não foram pedidas, como o caso do Prestes João, tema que trabalhei em aula no meu curso de História do Brasil do Estratégia Concursos, mas que não achei suficientemente relevante para tornar ainda mais complexa a narrativa.

O que achei mais curioso é o seguinte: eu trabalhei duro para fornecer aos colegas do Brasil Paralelo uma visão panorâmica da História do Brasil, e isso, Reinaldo elogiou. Mas elogiou de má vontade: disse que “até tem acertos” e “até vale a pena ver”, mas todo o texto e todo o vídeo apresentam as agulhas (erros) que ele encontrou no palheiro (visão geral) como aquilo que merece holofote, e nossa total atenção.

Dado o baixíssimo nível de críticas, difamações e até calúnias que vínhamos recebendo, até reconheço que Lopes foi mais justo e mais interessado em história do que em fofoca e maledicência. Mas não foi uma crítica justa.

Olavo de Carvalho é o professor de todos nós. Se ele se equivocou num ou noutro detalhe, o fato é que em muitos outros detalhes ele iluminou, e sua visão filosófica da história que nos permitiu ir em busca de novos fatos que engendrassem um novo enfoque para as versões mais corriqueiras da HB, divulgadas em livros, filmes e em materiais didáticos.

E, por fim, o principal: o meu objetivo pessoal com esse trabalho (não posso falar por toda a equipe) foi dar uma outra visão de conjunto ao brasileiro, sabendo que eu corria riscos enormes com isso — riscos de errar e riscos de ser atacado por todos os lados por invejosos, caluniadores e professores (de escola ou da academia) raivosos pelo furo em seus discursos rotineiros.

Se este foi meu maior objetivo, e isto foi motivo de elogio por parte de Lopes, sinto-me então feliz pela conquista: levei ao meu público uma versão dos fatos enterrada sob escombros de ideologias e erros grosseiros que, não, não são meros detalhes.

E, cá entre nós: o público levará no coração e na memória o centro da narrativa, não os detalhes de data, nem a óbvia confusão entre Europa e Península Ibérica.

Os aspectos pontuais que poderiam ser corrigidos eu sempre soube que viriam à tona por nossas próprias autocríticas e, também, pela crítica ponderada feita por historiadores genuínos que se disporiam a nos ajudar a contar essa história, tão mal tratada, aos brasileiros.

Infelizmente, mesmo os melhores precisam pagar seu tributo ao seu meio e ao seu público. E não, não é um público islâmico. É um público anti-Olavo e enviesado, sim, para a esquerda.

Olavo de Carvalho não afundou porcaria nenhuma. Olavo de Carvalho nos elevou a todos — não fosse ele, nem eu, que sou seu aluno, nem todo o apelo do projeto existiriam. Ele nos elevou inclusive, à altura de reconhecermos nossos erros e acertos em nossos empreendimentos. E expôr essa visão ao Brasil tem sido, sim, um grande mérito.

Quanto ao que foi pontuado no artigo, deixo para outro post. Afinal, não sei se terei tempo. O Reinaldo mesmo que disse que não sabe se terá tempo de ver o restante dos nossos vídeos. Ele não se interessa pelo nosso trabalho. Mas eu precisava dizer estas coisas a vocês:

Até para quem nos critica, alcançamos grandes objetivos. E muito do que aparece nas melhores análises é tributo pago à subcultura anti-olaviana.

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Não sei qual dos dois gestos é o mais típico dos foísticos: empinar o narizinho ou empinar a bundinha.

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No meu tempo, obter um emprego na Fôia, desgraça que sucedeu a mim mesmo aos dezoito anos de idade, significava apenas a humilhação de ter de esperar anos a fio antes de ter registro em carteira de trabalho.
Hoje, é a suprema glória intelectual dos semi-analfabetos que as universidades despejam anualmente no mercado, aos quais esse tremendo “upgrade” das suas carreiras miseráveis confere o direito e o dever de emitir os jugamentos finais sobre tudo quanto existe na Terra e no céu.

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Da página do Paulo Antônio Briguet :

O PRECONCEITO DE ESQUERDA
Não existe nada mais preconceituoso do que a esquerda. Quando a agenda ideológica está em questão, a mídia lacradora (no Brasil e no exterior) sente-se livre para dizer QUALQUER COISA contra os adversários da causa. Aí vale ser racista, machista, homofóbico, intolerante. Aí vale o discurso de ódio. Se o caso é defender a ideologia de gênero e a madame Butler, vale estigmatizar um movimento de milhões de pessoas reduzindo-o a Alexandre Frota, “ex-ator pornô”. Para além do fato de que esse “reductio ad Frotum” é uma absoluta MENTIRA, imaginem o caso inverso: se os conservadores começassem a atacar uma ativista de esquerda por ter sido atriz pornô ou garota de programa. No dia seguinte, a moça estaria na Fátima Bernardes e todo o Projac usaria camisetas em solidariedade a ela.

Mas tudo isso é um bom sinal. É o sinal de que estamos no caminho certo. “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.” (Mt 5,11)

Parabéns, Bernardo Pires Küster. O seu trabalho está abalando o mundo.

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Nota minha de 2016, bem lembrada pela página da Léa Nilse Mesquita :

Se aparece um cidadão que dá ordens à tempestade e ela obedece, manda os peixes caírem na rede e eles caem, manda as doenças sumirem e elas somem, manda um morto voltar à vida e ele volta, é mais sensato acreditar nesse cidadão ou numa comunidade de profissionais que estão a todo momento cavando verbas colossais, disputando prestígio e se desmentindo uns aos outros? Só um cretino acha que a comunidade científica é mais confiável do que Nosso Senhor Jesus Cristo.

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No mundo de hoje há tantas celebridades — assim chamadas pela mídia — que a maioria delas permanece totalmente desconhecida.

Filipe G. Martins Professor Olavo de Carvalho;

Não sei se o senhor viu as “críticas” que um sujeito da Folha de São Paulo fez ao senhor, mas escrevi este texto a respeito. Seria interessante se o senhor pudesse comentar algo sobre os dois supostos erros que ele atribui ao senhor.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1202741066536908&set=a.103961786414847.6588.100004030782843&type=3Filipe G. Martins

O ATAQUE DA FOLHA DE SÃO PAULO AO BRASIL PARALELO

Um tal de Reinaldo José Lopes, colunista da Folha de São Paulo ou algo do tipo, resolveu iluminar nossas opacas alminhas e nos oferecer seu parecer ilustradíssimo de leitor da Super Interessante sobre a série “A Última Cruzada”, produzida pelo Brasil Paralelo.

Para isso, ele se valeu de alguns expedientes típicos da extrema-imprensa; expedientes que revelam pouco apreço pela precisão factual, além de uma carência completa de senso das proporções. Querem um exemplo? Numa provável tentativa de transcender sua marca de quarenta e um leitores e meio, ele optou por um título chamativo: “Olavo de Carvalho afunda série do Brasil Paralelo”.

Diante de um título como esse, são poucos os leitores que podem se guardar da reação automática e reflexiva de pensar que o Professor Olavo de Carvalho cometeu um erro muito grave ou que ele, no mínimo, empreendeu um ataque fulminante à série. Mas não foi nada disso… Os atos críticos o bastante para afundar a série, segundo o nosso ilustríssimo parecerista, foram dois supostos erros cometidos pelo Olavo ao discorrer sobre o Islã.

Segundo o sapientíssimo Dotô Reinaldo, Olavo de Carvalho cometeu dois erros imperdoáveis: (1) afirmar que o império islâmico (sob os califados ortodoxo e omíada) foi mais tirânico com seus súditos do que o Império Romano, que “dava cidadania para todos os conquistados logo de cara”; (2) afirmar que grupos não muçulmanos eram oprimidos pelo califado e transformados em cidadãos de segunda classe.

Eis aí os erros gravíssimos e brutais de que o seu dotô acusa o Professor Olavo de Carvalho; erros graves o bastante, segundo ele deseja que creiamos, para “afundar” uma série de sucesso como a produzida pelo Brasil Paralelo.

Ainda que essas informações estivessem erradas, só mesmo com muita má fé, e com uma disposição inesgotável de ser desonesto, é que seria possível alardear que esses erros afundam a série, já que ambas as afirmações estão contidas em um trecho de aproximadamente 1 minuto numa série composta por inúmeros episódios de mais de 50 minutos cada.

Vale notar que até mesmo os grandes clássicos e as obras maiores dos estudos históricos e sociais apresentam erros, sem que isso afete no mais mínimo que seja sua qualidade superior e sua contribuição para a compreensão do fenômeno estudado. Mas a situação aqui é ainda pior, já que as “correções” feitas pelo doutíssimo colunista da Folha são questionáveis, na melhor das hipóteses, e completamente incorretas, na pior delas. Senão vejamos.

Primeiro vamos ler a íntegra do que disse o Professor Olavo de Carvalho no trecho em questão. Em seguida, leremos os comentários do nosso brilhante parecerista.

OLAVO DE CARVALHO: “O que foram as cruzadas? Foram uma resposta parcial e tardia à maior agressão imperialista que a Europa já havia sofrido. Notem que nem os romanos fizeram tanta devastação quanto os muçulmanos. Os romanos quando invadiam um país, imediatamente, transformava todo mundo em cidadão. Além disso, os romanos se adaptavam às religiões locais. Se você tinha lá sua religião, uma divindade esquisita ou algo assim, os romanos pegavam aquilo e colocavam no seu panteão em Roma, o que significa que foram os romanos que inventaram o multiculturalismo. Os muçulmanos, ao contrário, quando invadiam um local, davam duas opções: ou você se convertia ao Islã e aceitava a autoridade islâmica, ou você poderia se tornar um cidadão de segunda classe, que não pode praticar sua religião em público, que não pode dizer nada sobre ela publicamente, que terá metade dos seus ganhos tirados de você e que poderá até mesmo ser submetido à pena de morte”.

REINALDO: “(…) Temos duas grandes bobagens ditas por Olavo de Carvalho. A primeira foi dizer que o império islâmico, o primeiro grande califado da história, foi muito mais tirânico com seus súditos do que o Império Romano, que ‘dava cidadania para todo mundo de cara’. Bobeira: na maior parte dos séculos de domínio romano, 90% ou mais da população do império não tinha direitos políticos, não era cidadã.

Outra coisa importantíssima: Carvalho reforça muito a ideia de que grupos não muçulmanos eram oprimidos pelo califado, transformados em cidadãos de segunda classe. Bem, mais ou menos — beeeem mais ou menos, na verdade. Primeiro, pros grupos cristãos orientais que não seguiam a ortodoxia do Império Bizantino, e pros judeus, a chegada do Islã foi, em certa medida, um alívio. A pressão para conversão ao islamismo demorou séculos para aparecer, por motivos econômicos: dava para cobrar impostos mais altos dos não muçulmanos.”

A justaposição das afirmações originais e das “críticas” é o suficiente para demonstrar que o Dotô Reginaldo não foi fiel às palavras do Olavo e não apontou nenhum erro factual evidente, tendo se limitado a levantar duas questões que podem e são discutidas por historiadores e especialistas, estando longe de constituir qualquer tipo de erro grave ou gravíssimo.

No que diz respeito à primeira crítica, não há muito a dizer. O seu dotô distorce o que foi dito ao mesmo tempo que ignora que havia diferentes classes de cidadãos romanos e que a cidadania romana era um instrumento de controle político e de romanização utilizado estrategicamente pelo império. Como o Professor Olavo de Carvalho explicou, povos aliados ou conquistados frequentemente recebiam uma forma menor de cidadania romana (como o direito latino, por exemplo), eram assimilados culturalmente e apresentados à promessa de uma ascensão possível dentro da esfera de influência do império, algo que era parte central da Pax Romana — o que não significa, é claro, que todo mundo se tornava cidadão automaticamente ou qualquer hipérbole do tipo. É possível ler mais sobre esse asusnto em qualquer livro decente sobre direito romano, mas recomendo especificamente os livros de Élisabeth Deniaux que li há não muito tempo.

No que diz respeito à segunda crítica, basta notar que o Professor Olavo de Carvalho qualificou no que consistia se tornar um cidadão de “segunda classe”, de modo que as afirmações dele podem ser facilmente verificadas e comprovadas à luz de livros como o de Bernard Lewis e outros orientalistas.

Em suma, o sujeito é desonesto, exagerado e não sabe do que está falando, além de ter escrito seu texto com um claro desejo de apontar a todo custo algum erro na série, de modo que a única utilidade de sua coluna é demonstrar a desonestidade da grande mídia e ilustrar a péssima qualidade literária dos nossos jornalistas, perceptível em anglicismos como a frase “assistir com muitos grãos de sal” (em vez da expressão latina “cum grano salis”). A única qualidade do sujeito parece ser gostar de Tolkien, mas, cá entre nós, o velho J. R. R. Tolkien já teve leitores muito melhores.

Olavo de Carvalho Hominho ridículo.

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A expressão oral improvisada tende naturalmente às generalizações hiperbólicas, na esperança de que o ouvinte as entenderá com o devido senso das proporções. Dizer que o Império Romano dava cidadania a “todo mundo” é obviamente um desses casos. Se nem mesmo os moradores da própria Roma eram todos cidadãos, por que o seriam os das nações ocupadas? O que a expressão quer dizer é apenas que, em princípio, Roma não excluía estes últimos do direito à cidadania. Qualquer pessoa alfabetizada nota isso à primeira vista, mas tal não é o caso do Reinaldo José Lopes, que, como bom analfabeto funcional, atribui ao vago hiperbolismo a literalidade de uma exatidão matemática e em seguida se pavoneia de refutar um erro que é da sua própria invenção, não da minha. Para piorar ainda mais, ele completa a exibição de burrice com chave de ouro, hiperbolizando em proporções demenciais NUM TEXTO ESCRITO E REVISTO e afirmando que, com essa imprecisão de detalhe, AFUNDEI o “Brasil Paralelo”.

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O Leandro Espiritual prova que o Brasil é um país tremendamente racista mediante o argumento de que entre 1931 e 1988 houve apenas NOVE queixas de racismo apresentadas à Justiça.
Prova suplementar, segundo ele, é que a Constituição de 1988 e a a lei penal subsequente instituÍram para o racismo AS PENALIDADES MAIS SEVERAS DO MUNDO.
Ninguém, na platéia, perguntou que lógica é essa.

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Li o artigo do sr. Otávio Frias Filho. Tenho a certeza de que o li. Mas não sei se o próprio autor o leu. Se o houvesse lido, teria notado que estes dois parágrafos contêm uma confusão dos diabos: os males das redes sociais, afinal, provêm da proliferação desordenada de opiniões, ou, ao contrário, do controle exercido sobre essas redes por oligopólios gigantescos como o Facebook e o Google? O sr. Frias parece pensar que essas duas coisas são a mesma.

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Eduardo Paiva parece que ele fumou maconha. -rsrsrs

Olavo de Carvalho Não sei, mas que bebeu o Santo Daime, bebeu.

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Também é absurdo imaginar que quem publica uma opinião no Facebook está se isolando num grupo para escapar à controvérsia. QUALQUER post do Facebook atrai controvérsia imediatamente.

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Não é possível viver na mentira e da mentira sem perder pouco a pouco o uso da inteligência, substituída por um tosco desconforto interior que se expressa por meio de ilogismos e nonsense.

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Para poder provar a onipresença endêmica de delitos racistas na sociedade brasileira com base no fato de que houve apenas nove queixas de racismo entre 1931 e 1988 — o qual prova exatamente o oposto –, o Leandro Espiritual alega que “a lei não foi aplicada”, o que lhe parece “uma hipótese bem razoável” — sem notar que a Justiça não tem como agir em casos que, se existiram, não foram levados ao seu conhecimento. Prova um ilogismo com base em outro pior, invertendo, de um só golpe, a lei das probabilidades e a função da Justiça.
Em seguida argumenta que a severidade da pena legal prova a abundância dos crimes, em vez da sua rejeição pela sociedade.
Numa outra conferência, ele afirmou que “o pensar abomina gaiolas”. Sim, digo eu, principalmente aquelas com um papagaio dentro.

 

Trinta ensinamentos do filósofo Olavo de Carvalho

Trinta ensinamentos do filósofo Olavo de Carvalho para você começar a semana um pouco mais inteligente:
1- O tempo é a substância da vida humana. O dinheiro que se perde, ganha-se de novo. O tempo, nunca.
2- Um homem maduro é aquele em cuja alma todos os sentimentos e emoções – ternura, ódio, esperança, pressa, indiferença, todos eles – são balizados pela consciência da morte.
3- Não prostitua a sua personalidade em troca da aceitação pelo grupo. É um preço muito alto a ser pago.
4- O mistério da existência não é dado a qualquer um, mas para aquele que dá tudo e mais alguma coisa em troca de obtê-lo.
5- O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio.
6- Aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama.
7- Quando você vê um casal bonito e fica sinceramente feliz com a felicidade deles, é sinal que Deus o está ajudando de muito perto.
8- Deus perdoa os adúlteros, os mentirosos, os ladrões e até os assassinos, mas não perdoa quem não perdoa. Posso estar enganado, mas suspeito que no inferno há menos adúlteros do que cônjuges virtuosos que lhes negaram o perdão.
9- A mais perfeita forma de amizade somente é possível para aqueles que buscam a Verdade. Pessoas mundanas, por melhores que sejam, jamais conhecerão a dimensão espiritual de um verdadeiro amigo.
10- Se um pai conseguir educar uma criança até os cinco anos sem nunca fazê-la chorar, ela vai amá-lo, respeitá-lo, admirá-lo e obedecê-lo pelo resto da vida.
11- As pessoas que mais se angustiam na vida são aquelas que padecem de uma desesperadora falta de problemas.
12- O capital intelectual é o que define o destino das nações.
13- A paciência é o começo da coragem. E é mesmo. Se você não consegue sofrer calado, sem choramingar nem amaldiçoar o destino, muito menos vai conseguir agir certo quando surgir a oportunidade.
14- O amor é sobretudo um instinto de defender o ser amado contra a tristeza.
15- Não existe caminho das pedras. O Brasil só pode ser melhorado cérebro por cérebro.
16- Não há ingenuidade maior do que querer parecer esperto.
17- O que você quer ter sido quando morrer?
18- O Brasil só tem DOIS problemas: uma incultura MONSTRUOSA e a ânsia do brilho fácil.
19- Pare de propor soluções nacionais, seu filho da puta. Faça algo para se educar e educar as pessoas em torno.
21- Já expliquei mil vezes: Não tenho nenhuma solução para os problemas nacionais, mas tenho algumas para você deixar de ser burro.
22- Estudar pouco e discutir muito é a desgraça do brasileiro.
23- À medida que vai se empoderando, o sujeito sai logo enfoderando todo mundo em torno.
24- O comodismo conservador é tão obsceno quanto o fanatismo esquerdista.
25- A moral burguesa só se preocupa com pequenos deslizes sexuais porque é covarde demais para enxergar os grandes crimes do satanismo universal.
26- Ser jovem é uma doença que o tempo cura.
27- Em grego, “idios” quer dizer “o mesmo”. “Idiotes”, de onde veio o nosso termo “idiota”, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.
28- Quanto ao politicamente correto: só crianças acreditam que mudando o nome de algo, ele passa a ser o que elas desejam.
29- O Brasil é o país em que famílias de bandidos mortos em conflito de facções nos presídios tem o direito a uma indenização do Estado e as vítimas destes mesmos criminosos da sociedade não faz jus a nada.
30- A vocação é algo para o qual você tem uma resistência específica. A minha resistência específica é a burrice humana.