10.8.2018

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Pensando com os meus botões, se uma dona diz que a distinção de homem e mulher é apenas um estereótipo ideológico e depois sai discursando em favor dos “direitos da mulher”, o melhor a fazer com ela é negar peremptoriamente que ela seja uma mulher.

Quando não consegue vencer o adversário nem sujar a reputação dele, apele ao recurso desesperado: macaqueá-lo.

Cada um dos outros candidatos tem um sonho dourado: ser o Bolsonaro quando crescer.

Indignação erudita na redação da Fôia:
— Você não sabe nada de música. Não ouviu nem O Prepúcio dos Deuses.

É uma gracinha ver criaturas do “establishment” tucanopetista mostrar-se repentinamente ultrassensíveis a tudo o que ignoraram, desprezaram e até ocultaram propositadamente durante décadas: o morticínio cotidiano, o desmantelamento da inteligência infantil, etc. De repente todos esses lindos personagens, temendo ser passados para trás pelo Bolsonaro, tornaram-se leitores atentos e devotos do Olavo de Carvalho. Vocês entendem por que chamo esses tipos de “homens de isopor”?

Quem, de origem européia recente, não sentiu no meio social brasileiro a pressão do amorenamento obrigatorio, como se a pele branca fosse uma anomalia intolerável ou até uma obscenidade? Eu vivi isso durante toda a infância, e vi o mesmo fenômeno descrito nas memórias de Henriqueta Chamberlain, “Onde Canta o Sabiá”.
Nossos sociologuinhos, porém, fogem do assunto como se fosse a heresia das heresias.

Hoje em dia, quando no mundo todo o ódio assassino à raça branca já perdeu toda inibição e se exibe orgulhosamente do alto dos palanques, está na hora de rever o sentido moral da morenice brasileira.

Para mim, o racismo intelectual mais ostensivo consiste em fazer do branco europeu, especialmente cristão ou judeu, o responsável principal ou único por maldades que os africanos e os árabes começaram a praticar séculos antes dele e em doses que ele jamais igualou.

A escravidão jamais feriu a sensibilidade moral dos africanos, que a praticaram durante milênios sem ver nela nada de errado. Os cristãos europeus, ao contrário, sempre a consideraram abominável e não pararam de lutar contra ela desde o dia em que o primeiro português teve a maldita idéia de comprar um escravo na África para revendê-lo na América.

A Fôia institucionalizou a orangotanguização do jornalismo.

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“Gênero” é uma extensão analógica e metonímica da diferenciação sexual a coisas, entes e fenômenos que em si não têm sexo, por exemplo o botão e a casa, o jack e o plug, etc. A operação inversa — aplicar a distinção de gênero retroativamente à diferenciação sexual que a gerou, e com base nisso negar a existência objetiva dessa diferenciação — é uma operação nitidamente psicótica que atribui aos signos verbais os poderes e propriedades dos objetos corporais. É o mundo do Gato Félix, que racha a cabeça do inimigo usando como porrete um ponto de exclamação,

Mutatis mutandis: a auto-imagem corporal é uma extensão analógica e metonímica dos caracteres físicos percebidos exteriormente ao mundo interior das imagens e signos. Pensar que a a ooperação inversa — projetar retroativamente a imagem pensada sobre o objeto exterior percebido — tem a propriedade de modificar objetivamente esse objeto é, com toda a evidência, um delírio psicótico.

Só um MONSTRO acredita que amputar a genitália de um menino e cavar um buraco entre as pernas dele o transforma em menina.
Se ele sofre realmente de disforia de gênero e compulsivamente se comporta como menina, deixem-no fazer-se de menina em paz, mas não o mutilem a pretexto de ajudá-lo.

Conheci um menino, filho de um amigo meu, que cada vez que eu o visitava era um personagem diferente, incluindo mudança de sexo: um dia ele era o Super-Homem, no dia seguinte a Mulher Maravilha, depois o Incrível Hulk e a Cruela Cruel. Seria preciso operá-lo todas as semanas?

A ideologia de gênero — como aliás outros itens do cardápio diversitário — é ANALFABETISMO FUNCIONAL SISTEMATIZADO.

Segundo a nossa conhecida Celina Vieira, aspirante a véia dos gatos quando crescer, desmoralizo tudo — a esquerda, a direita, os EUA, a Rússia, o mundo islâmico — e depois me ofereço como solução para todos os problemas, de modo que tudo o que ensino é um plano maligno destinado a me eleger para todos os cargos, de Papa, presidente dos EUA, califa universal e secretário-geral do Partido Comunista Chinês a subprefeito de Vila Nhocunhé.
É a interpretação mais profunda que a minha filosofia já recebeu desde que o Veadasco me diagnosticou como agente secreto islamo-sionista.

Olavo de Carvalho, professor, há uns loucos espalhando isso por aí. Avisando caso o senhor ainda não tenha visto/sido informado.
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Laio Brandão 1 – https://web.facebook.com/photo.php?fbid=10216330977049722…

2- https://web.facebook.com/photo.php?fbid=10216330979169775…

Rodrigo Miceli

Sejamos francos: 80% dos conservadores de hoje eram “progressistas” de ontem; ridicularizavam tradições religiosas, eram difusamente contra Israel e Estados Unidos, e Marxistas mesmo sem querer. Políticos inclusos… Jair Bolsonaro já defendeu voto em Lula e elogiou Hugo Chavez, Magno Malta já fez campanha para Dilma Rousseff, etc., etc. A pedra na vidraça de toda esta Hegemonia Esquerdista foi um senhor chamado Olavo de Carvalho, e a partir daí, os olhos de todos se abriram; conservadores aprenderam o que é conservadorismo e as pessoas que somente “sentiam” que havia algo errado puderam ENTENDER o que estava errado.

Com este “detalhe” em mente, me parece inutil ficar pegando o passado de tal ou qual politico para invalidar o que ele diz agora. Há poucos anos, como disse, NINGUÉM tinha acesso às informações essenciais, o que falsificava o debate. As pessoas aprendem, as pessoas mudam… Às vezes não, e são apenas “infiltrados” mesmo. Na confusão do Brasil, é dificil discernir quem aprendeu, “evoluiu” e mudou de lado, daquele oportunista, aproveitador e dissimulado. Em todo caso – e até mesmo quem não gosta da figura do cidadão tem de admitir – há um cenário político-cultural ANTES e um DEPOIS de Olavo de Carvalho.