Poesia, Escravo por natureza e Aristóteles

Isto funciona:

5 Ways To Improve Memory and Focus

Improving your memory is easier than it sounds no matter how old you are. Most of think of our memory as something static and unchanging. That’s simply not true– in fact you can better your memory just as you can improve your math skills.

Short-term memory is the kind of memory our brain uses to store small pieces of information needed right away, like someone’s name when you meet for the first time. Research has demonstrated that short-term memory’s capacity is about seven pieces of information. After that, something has to go.

Long-term memory is for things you don’t need to remember this instant. When you study for a test or exam, that’s long-term memory at work. A memorably moment in your life, events with family or friends, and other similar kinds of situations also get stored in long-term memory.

So how do you go about improving your memory? Read on to find out.

Do you want to improve your memory? If so you need to focus on what you’re doing and the information you’re looking to encode more strongly in your brain. These tips will help you do just that:

1. Put The dots together.

When we learn, we often forget to try and make associations until later on. However, research has shown that memory can be stronger when you try and make the associations when you first take in the information. For instance, think about how two things are related, and the memory for both will be enhanced. Connect new information to existing information or experiences in your mind

2. Chunk it.

People remember their long 10-digit telephone numbers despite being able to hold only 7 pieces of information in their brain at one time. They do because we’ve taught ourselves to chunk the information. Instead of seeing 10 separate pieces of information, we see 3 pieces of information — a 3 digit area code, a 3 digit prefix, and a 4 digit number. Because we’ve been taught since birth to “chunk” the telephone number in this way, most people don’t have a problem remembering a telephone number. This technique works for virtually any piece of information. Divide the large amount of information into smaller chunks, and then focus on memorizing those chunks as individual pieces.

3. Organize Your Brain!

Our brains like organization of information. That’s why books have chapters, and outlines are recommended as a studying method in school. By carefully organizing what it is you have to memorize, you’re helping your brain better encode the information in the first place.

4. Don’t Learn Like Everyone Else… do what works for you.

People often get caught up in thinking there’s a “one size fits all” learning style for memorizing new material. That’s simply not the case — different people prefer different methods for taking in new information. Use the style that works for you, even if it’s not the way most people study or try and learn new information. For instance, some people like to write things down when they’re learning something new. Others may benefit more from recording what they’re hearing, and going back to take more detailed notes later on at their own leisure.

5. Finish Each Task Before Starting a New One.

So many people get caught up in multi-tasking, that we often fail to do the one thing that will almost always improve your memory — paying attention to the task at hand. This is important, because your brain needs time to encode the information properly. If it never makes it into your memory, you won’t be able to recall it later. If you need to memorize something, quit multitasking.

I hope you use these healthy tips!

Be Well,
Dr. Earl Mindell R.Ph., M.H., Ph.D.

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Pergunta crucial: Ao ler um texto ou ouvir alguém falando, você sabe distinguir se é um discurso vindo direto da experiência interior real ou apenas um arranjo de palavras oportunas? Isso é a habilidade MAIS IMPORTANTE na vida cultural.

Olavo de Carvalho Não desprezo os puros artífices, mas com eles aprendemos apenas poesia, não realidade.

Olavo de Carvalho É isso o que distingue um GRANDE poeta como Manuel Bandeira de hábeis artífices como Olavo Bilac, João Cabral de Melo Neto ou Guilherme de Almeida.

Camila Mustrange Professor, o que o senhor acha da poesia concreta?

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Segundo Aristóteles, a poesia é mais verdadeira que a História. Esse deve ser o critério de julgamento de toda poesia.

Jean Martins Bataiola E a opinião de Aristóteles frente a escravidão professor? Eu poderia dizer que o cristianismo com sua compaixão pelos mais pobres, carentes, doentes, nesse sentido mudou nosso entendimento junto as relações humanas?

Olavo de Carvalho Jean Martins Bataiola Se não houvesse “escravos por natureza”, por que homens livres iriam a clubes de sadomasoquismo? E por que homens livres se suibmeteriam a um Mussolini ou a um Fidel Castro? Pense duas vezes antes de discutir com Aristóteles.

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Caminho das pedras:
1) A poesia é “expressão de impressões” (Benedetto Croce)
2) O que distingue o escritor são as “impressões autênticas” (Saul Bellow)
3) Conclusão: a poesia é a expressão verdadeira de uma impressão autêntica.

Leandro Borges Professor, a literatura é de alguma forma, superior a filosofia?

Olavo de Carvalho Leandro Borges Já me expliquei a respeito em “A Dialética Simbólica”

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O poeta pode ser julgado por três critérios:
1) A impressão genuína.
2) A veracidade da expressão.
3) A amplitude ou estreiteza do universo de impressões.

Quanto ao último ponto, muitos leitores brasileiros têm o vício de preferir as poesias que expressam a impressão DELES, a mais próxima, a mais cotidiana. Mas Shakespeare expressa as impressões de uma humanidade inteira que vive dentro dele.

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Qualquer cidadão de uma democracia atual pode ficar escandalizadinho ao ler que, segundo Aristóteles, há homens que são “escravos por natureza”. Isso lhe parece “um preconceito de outras épocas”. Mas, se não houvesse “escravos por natureza”, por que homens livres iriam a clubes de sadomasoquismo? E por que homens livres se submeteriam a um Mussolini ou a um Fidel Castro? Todo mundo deveria pensar duas vezes antes de discutir com Aristóteles.

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Os homens que foram escravizados à força não são necessariamente “escravos por natureza”. Muitos deles eram até nobres, reis e príncipes. “Escravo por natureza” é outra coisa.

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O próprio Platão foi vendido como escravo. Seria ele, segundo Aristóteles, um “escravo por natureza”?

Henrique Ruscitti Ele era escravo do seu Alterego, pois como filósofo, intitulou-se rei. É aquela história meu amigo, nem todo chefe é líder, ele se tornou escravo a partir do ponto que ele colocou seus interesses individuais acima do coletivo. Minha humilde opinião...

Olavo de Carvalho Henrique Ruscitti Isso é injusto. Platão nunca fez isso.

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Aristóteles ensinou mil vezes que “natureza” se opõe àquilo que é forçado desde fora.

Hélder Araújo Seria ‘a natureza’ o instinto natural, a sensação, a percepção da própria liberdade?

Olavo de Carvalho Isso tudo é manifestação da natureza. Natureza é a forma interior da espécie ou do indivíduo, o algoritmo permanente das suas mutações possíveis.

Fernando Golombieski Prof. Olavo de Carvalho, na última aula sobre Aristóteles e a explicação do Método Filosófico, não conseguir encaixar e distinguir a substância (forma inteligível) aristotélica e o círculo de latência. Poderia explicar melhor em aula, professor?

Olavo de Carvalho Fernando Golombieski Belíssima e oportuna pergunta, mas preciso de uma aula inteira para respondê-la.

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Independentemente do caráter mais organizado ou menos organizado dos escritos que a expressam, uma filosofia é sempre um SISTEMA ou HIERARQUIA de conceitos. Isto quer dizer que, como ensinava Hegel, nenhum conceito faz sentido fora do sistema. Essa é, aliás, a maior dificuldade no estudo da filosofia. Em alguns filósofos, o sistema já se torna visível em um ou dois escritos (por exemplo, Leibniz, “Tratado de Metafísica” e “Monadologia”). Em outros você tem de gramar por anos a fio até ler o último texto deles. Este é o caso de Aristóteles.

Fabiano Viana Nos que tiveram contato com o método científico, a discretização conceitual é mais patente.

Olavo de Carvalho Aristóteles foi o inventor do método científico, mas seus escritos que nos restaram são apenas anotações de aulas, tudo fragmentário.

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Da minha parte, nunca consegui — nem quis — fazer uma exposição sistemática da minha filosofia. Sou, por natureza, um escritor de ensaios, não de tratados. Azar do leitor, e aliás meu também.

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Muitos estão perguntando COMO distinguir entre o genuíno e o artificioso. Só há um modo: Aprendendo você mesmo a falar desde a sua experiência genuína.

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Por exemplo: Perguntando (1) Eu realmente SEI isso que estou dizendo ou só ouvi falar e achei bonito? (2) Para quê, com que utilidade estou dizendo o que digo? (3) Se eu não tivesse meios de dizer a ninguém o que estou pensando, continuaria a acreditar no que pensei e a segui-lo como orientação na minha própria vida, sem que ninguém mais o soubesse?

P. S. Leia a minha apostila “Inteligência, verdade e certeza”.

http://www.olavodecarvalho.org/apostilas/intver.htm

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Resumindo: Se eu estivesse sozinho em uma ilha, sem possibilidade de sair dela, continuaria ainda a seguir as idéias que ando espalhando por aí?

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Homens falam em média quatrocentas palavras por dia; mulheres, setecentas. Por que? Um amigo meu criou a teoria de que isso acontece porque nos tempos primitivos os homens tinham de caçar para alimentar suas famílias, o que os obrigava a guardar silêncio por horas e dias a fio, espreitando os bichos, enquanto as mulheres ficavam com outras mulheres e as crianças nas cavernas e conversavam o dia inteiro.

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A única coisa desagradável na caça ao urso não é que você não pode falar, não é que você não pode fumar. É que você não pode mijar. Um urso sente o cheiro de mijo humano a dezoito quilômetros e dá no pé. O documentário “Life below zero” mostra um fazendeiro do Alasca que protege a sua criação de cabras e porcos com uma cerca de mijo.

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Depois de longos sofrimentos, faleceu ontem, quarta-feira, o meu amigo Eduy Ferro, pai da minha nora Stephanie. Que Nosso Senhor lhe conceda a Paz eterna.

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Vivem perguntando minhas opiniões sobre assuntos a respeito dos quais não tenho nenhuma. Quem tem opiniões sobre todas as coisas são os palpiteiros da mídia e da internet. Um filósofo só pode ter opiniões sobre casos e questões que ele examinou pessoalmente. Sorry.

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Está na hora de parar com essa história de “Fulano é boa pessoa, mas, sacumé, coitadinho etc. e tal”. Quem quer que ouse ocupar um cargo ou desempenhar uma responsabilidade que está MANIFESTAMENTE acima das suas capacidades e conhecimentos NÃO É UMA BOA PESSOA.

Dácio Silveira Professor, nos Estados Unidos isso ocorre com uma naturalidade semelhante a que acontece no Brasil ou não?

Olavo de Carvalho Não. Só na Casa Branca.

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Uma coisa particularmente irritante nos Maritains da vida (nem menciono seus macaqueadores tupiniquins) é tom de infalibilidade magisterial com que, confiados na autoridade da Igreja, pontificam sobre todas as coisas. O filósofo católico, no fim das contas, é um fiel como qualquer outro, e a docilidade ao magistério, por mais sincera que seja, não faz dele automaticamente um Doutor da Igreja. Um filósofo deve falar como filósofo, não como um Papa ou cardeal.

O maior dos escolásticos do século XX foi o Pe. André Marc, que NUNCA falou nesse tom.

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IN MEMORIAM – EDUY FERRO

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“Quando você não sabe o que fazer, faça o que é do seu dever.” (Juan Alfredo César Müller)

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O Eric Voegelin relia as obras completas de Shakespeare uma vez por ano. Manuel de Barros ou Adelia Prado você lê uma vez e nunca mais. Não venha me dizer: “Ah, mas eu gosto!” Eu gosto do Bigmac, e daí? Isso faz dele um grande valor pedagógico, uma luz para a humanidade sofredora?

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Qualquer um pode gostar de coisas que não são de proveito para mais ninguém. Quando criança, eu gostava dos meus soldadinhos de chumbo. Vocês ganharam alguma coisa com isso?

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A ideologia dos fascistas coincide muito mais com a sua prática que a dos comunistas. O comunista promete uma democracia e cria uma ditadura. O fascista promete e cria uma ditadura.

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A. James Gregor, o maior conhecedor do assunto, reduz a pó a interpretação leninista-trotsquista do fascismo (obrigatória até hoje nas universidades brasileiras), demonstrando, de maneira cabal, que a ideologia fascista, em si, não corresponde aos interesses de nenhuma classe determinada, mas se adapta aos de qualquer classe que o apoie. Quando o apoio vem dos capitalistas, ele defende a classe capitalista. Quando vem dos trabalhadores, torna-se ferozmente anticapitalista. Hápois um fascismo “de direita” e um “de esquerda”. E o que há de mais antagônico ao fascismo é o ultraconservadorismo anglo-saxônico, que os comunistas vivem chamando de “fascista”, por exemplo o da John Birch Society. Este também não corresponde aos interesses de nenhuma classe em especial: a John Birch foi perseguida e marginalizada pela elite capitalista americana representada pelas alas mais chiques do Partido Republicano, por ser “anticomunista demais” e atrapalhar os negócios.Há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina o nosso vão marxismo tupiniquim.

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A principal diferença entre comunismo e fascismo ainda é que o primeiro instaura uma tirania sangrenta em nome de um futuro paraíso de igualdade e prazeres indescritíveis, ao passo que o fascismo já avisa desde logo que ninguém gozará senão com o pinto do Duce.

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Márcia Tiburi entende tanto de fascismo quanto eu da criação de chinchilas.

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Voltaire, o guru do Rodrigo Cocô, achava as peças de Shakespeare uns cocôs. Alguém ainda lê as peças de Voltaire?

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Qualquer um pode gostar de coisas que não são de proveito para mais ninguém. Quando criança, eu gostava dos meus soldadinhos de chumbo. Vocês ganharam alguma coisa com isso?

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Hugo de S. Vítor dizia: “Não se pode ensinar filosofia a um aluno que tem saudades da cabaninha onde nasceu.” Desapegar-nos dos nossos gostinhos e aprender a sentir como as outras pessoas sentem é uma das coisas que a literatura ensina. Crescer é aprender a amar aquilo que TODOS devem amar.

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Leninistas são fascistas enrustidos. Fascistas são leninistas descarados.

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Quando neném, eu me apegava, para dormir em paz, à minha chupeta. Hoje apego-me às palavras do Pai Nosso.

Tamyres Fabio Professor, o Sr. recomenda a leitura de Pais e Filhos do Turgueniev?

Olavo de Carvalho Sim, com certeza. Turgueniev não é um Dostoiévski mas é um grande romancista.

O Guru de Varginha, ideologias e Tomar posição

Selecionados, corrigidos e cortados de excrescências ocasionais, os meus posts do Facebook desde 2013 comporão o livro “O Guru de Varginha”, que, espero, sairá ainda este ano, com o subtítulo: “Aforismos, piadas, recordações e considerações”.

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O livro concorrerá no mercado com o poema épico que está sendo escrito por dois célebres anti-olavettes: “Punheteu Liberto”.

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Qualquer leitor meu habitual sabe que, excetuado o domínio da pura metafísica, onde não se pode fazer de outro modo, DETESTO discorrer “em tese”, no plano puramente teórico-doutrinal, e mais ainda no normativo. Meus escritos são (1) de ordem METODOLÓGICA e não doutrinal, (2) interpretações de textos filosóficos clássicos, (3) aplicações dos conceitos metodológicos à análise de alguma situação concreta. Até hoje me pergunto como seria possível construir uma “ideologia” com esses elementos.

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A característica fundamental das ideologias é o seu caráter normativo, a ênfase no “dever ser”. Todos os demais elementos do seu discurso, por mais denso ou mais ralo que pareça o seu conteúdo descritivo, analítico ou explicativo, concorrem a esse fim e são por ele determinados, ao ponto de que as normas e valores adotados decidem retroativamente o perfil da realidade descrita, e não ao inverso.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/160208dc.html

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http://forum.jogos.uol.com.br/maconaria-revela-110-nomes-no-brasil-alckmin-fhc-collor-kassab_t_3471606

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Quando você lê um post meu no Facebook, é importante que conheça no mínimo a fila inteira dos que o antecederam imediatamente, às vezes até alguns mais remotos sobre o mesmo assunto, caso contrário vai entender tudo errado.
Por exemplo, como analisei primeiro os contras e depois os prós da “intervenção militar”, até hoje os adeptos dela acham que sou seu inimigo, e os inimigos acham que sou adepto. Quem acompanhou a coisa inteira entende que NÃO tenho posição a respeito (no mínimo porque não cabe a mim dizer o que os militares devem fazer) e estava apenas tentando analisar objetivamente o jogo de forças.

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Nesse sentido, É ÓBVIO, por um lado, que a intervenção militar tem base constitucional (demonstrei isso na discussão com o Reinaldo Azevedo) e que, por outro lado, sua realização é problemática e com resultados provavelmente negativos. Isso é pró ou é contra? Porque acho um empreendimento dificultoso e encrencado devo também proclamar que ele é inconstitucional? Ou, ao contrário, por achar que ele é constitucional devo jurar também que terá bons resultados? Essa turma hoje não sabe pensar, só sabe “tomar posição”.

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“Tomar posição” contra ou a favor de meras hipóteses é como apostar num cavalo que não está no páreo. Posição só se toma em face de movimentos reais, ativos, em andamento. Hipóteses só podem ser ANALISADAS. Quem acha que isso é “ficar em cima do muro” é burro demais para que eu lhe conceda atenção.

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Ignorantes só acertam quando têm uma especial inspiração divina. O problema é que no Brasil todos acham que têm.

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Ainda considero que esta informação (posta em circulação por Debbie Schlussel em 2008 e aqui explicada num vídeo de 2012) é a MAIS IMPORTANTE já divulgada sobre Barack Hussein Obama. Está tudo aqui: o caráter do tipo, seu senso moral, sua confiabilidade e o que se poderia prever da sua gestão na presidência. Mas os iluminados acharam que era melhor fazer vista grossa ante esse detalhe infame e “combater o adversário por meios mais elevados”. Até hoje estão combatendo em vão um inimigo do qual poderiam ter-se livrado em 2008 mediante uma simples queixa na polícia. Pedantismo e burrice são inseparáveis.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CHAM3hRI8_Y

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Genocídio cultural desde dentro:
http://www.wnd.com/…/major-u-s-city-now-banishes-founding-…/

Paulo Vitor Piñeiro Não saiu nada na CNN e nem na foxnews.Acho que essa fonte não é muito confiável.

Olavo de Carvalho WND é confiabilíssimo.
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Aquela que chora – e outros textos sobre Nossa Senhora da Salette – http://goo.gl/vKqeYi
Léon Bloy
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