Diploma

Por outro lado, ninguém tem de provar que é apto para fazer o que já fez. Principalmente quando aquilo que fez é entusiasticamente aplaudido por quem sabe fazer outro tanto. Se o sujeito escreve os livros de Henry Miller ou pinta os quadros de Edward Hopper, não faz sentido exigir que mostre o diploma de Letras ou de Belas-Artes que o habilita a fazê-lo. Isto também é tão óbvio que só tem de ser explicado a pessoas de QI 12,5. Ninguém me pediu diploma para me convidar a falar no Instituto Brasileiro de Filosofia, ou na Maison des Sciences de l’Homme da Unesco, ou na Universidade Georgetown, ou na Atlas Foundation. Simplesmente viram o que eu tinha feito e acharam que eu podia fazer de novo.

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