23.6.2018

 

Vladimir Soloviev ensinava que a ciência, a religião e as ideologias são formas de conhecimento coletivas, em contraste com o caráter essencialmente pessoal e individual da filosofia. O que pode mascarar essa realidade ao ponto de torná-la irreconhecível é o fato de existirem enfoques não-filosóficos da filosofia que arriscam assumir a identidade dela mais ou menos como se o jornalismo esportivo se fizesse passar por uma modalidade de esporte, ou um livro de culinária por uma espécie de alimento. Um desses enfoques é o histórico-filológico, que, embora indispensável ao estudo da filosofia, não é filosofia de maneira alguma e só é vendido como se o fosse quando o ensino dessa disciplina, como acontece na USP e em inúmeras outras universidades brasieirlas, se torna – para usar as palavras de Jean-Yves Béziau – a “macaqueação subdesenvolvida de um modelo degenerado”. Mas essa ainda é uma deformação erudita e de alto nível . Muito pior é quando a usurpação é de origem religiosa ou político-ideológica. A rigor, não existe filosofia no Brasil. Só erudição histórico-filológica, pregação religiosa e propaganda política. Isso equivale a dizer que, nesse meio, nunca as idéias de um filosofo são compreendidas no seu próprio nível de comunicação, mas invariavelmente usurpadas e engolidas por algum outro tipo de discurso. O mais desastroso é, evidentemente, o açambarcamento ideológico – no mais das vezes, totalmente inconsciente – que acredita poder interpretar as palavras de um filosofo nos termos da propaganda política ou de um discurso de campanha eleitoral. Nada, absolutamente nada do que se lê na internet ou na midia com pretensões de “crítica ao pensamento de Olavo de Carvalho” ultrapassa o nível dessa confusão quase animalesca.

Quando você está com raiva de alguém, espere a raiva passar antes de tentar fazer dele objeto de piada. Piada tem de doer na vitima, não no autor.

Não perguntem se estou assistindo aos jogos da Copa. A última vez que fiz isso foi quando me apaixonei por uma moreninha que era doida por futebol e me forçava a ver todos os jogos. Quando a Copa acabou, minha paixão tinha esfriado.

Priscila Garcia, PROVE que alguém foi expulso do meu curso, ou punido sob qualquer outra forma, por apresentar uma mera objeção às minhas opiniões.
Prove ou pare de repetir esse chavão grotesco.

Centenas de alunos, insultados sem motivo pela Celina Vieira, me pediram que a expulsasse. Por caridade, e tendo em vista o óbvio desequilíbrio mental dessa coitada, adiei a sua expulsão vezes sem conta, até que ela, intoxicada de orgulho pela proteção que recebia, passou a insultar o protetor.

Meus alunos e leitores fiéis, acusados de repetidores servis das minhas lições, já produziram inumeráveis obras originais e de grande valor — basta citar o Rodrigo Gurgel, o Érico Nogueira, a Lorena Miranda Cutlak, o Paulo Briguet, o Rodrigo Garcia Duarte, o Filipe G. Martins, o Taiguara Fernandes, o Josias Teófilo, o Mauro Ventura, entre centenas de outros. Enquanto isso, os apóstolos do pensamento independente, os sacerdotes do propriomiolismo, os discípulos de mocréias senis, fracassadas até como pseudo-escritoras, nada fazem senão repetir chavões. SEMPRE OS MESMOS, com uma uniformidade desesperadora.

Da página do Rafael Nogueira :

Lembram-se da mulher que encheu o saco do Olavo para ele explicar para ela aquele post do Loryel cheio de burrices, maledicências e insanidades contra o Bonifácio? Lembram também que o Olavo passou a bola para mim, e eu respondi tudo?

Pois bem, até agora, ninguém rebateu nenhum dos meus pontos, e começaram a dizer que fomos cruéis com o lunático.

Indignada, a mesma senhora resolveu desejar a morte de alguém. Claramente, do professor Olavo.

É o que amigos me mostraram por este print; creio que ela não diria isso em post público, só privado.

Parece que mostrar o erro de alguém que com ele se identificou publicamente é ter de lidar com desejos homicidas.

ce

 

Priscila Garcia, pare de botar banca, nunca vi em você nenhum valor, muito menos literário. Se dei algum afago ao seu ego, foi SÓ — preste atenção: SÓ — porque a Roxane, coração mole, me pediu.

Quanto ao Tércio Gonçalves Pereira, fui eu mesmo que fiquei com dó dessa encarnação viva da impotência direitista e decidi dar uma força ao coitadinho.
Já estou começando a entender que ter dó de brasileiro é perigoso.

Para as tarefas mais banais do mero antipetismo, a Priscila Garcia e o Tércio Gonçalves Pereira até que serviam para alguma coisinha. Quase tanto quanto o Rodrigo Cocô e o Marco Antonio Vil.

Hélio Angotti Neto

Uma lição importantíssima tantas vezes repetida pelo filósofo Olavo de Carvalho: não se escreve para agradar a ninguém, se escreve para colocar o coração na letra, para falar da crua e dura verdade como se enxerga. Qualquer outra coisa que não seja isso é irrelevante, cansativa e repetitiva.