30/07/2016

A pergunta que não quer calar e todo mundo esconde:

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Não adianta oferecer armas a quem não quer vencer, só marcar posição e brilhar um pouquinho.

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Já estou com o saco cheio de ouvir gente dizendo: “Pelo menos é um começo.” Quantos começos essa merda vai ter?

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Quando decidi abrir um rombo na hegemonia intelectual esquerdista e criar espaço para uma direita no debate público, não me contentei com um começo. Comecei e terminei o serviço.
Mas a etapa seguinte, que é a conquista dos canais de difusão, a qual não pode ser obra de um só, essa não cessa de começar e começar e começar.

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Se você ainda não entendeu o que é hegemonia comunista, pergunta a si mesmo: Como é possível que o país de maior população católica no mundo não tenha UM ÚNICO JORNAL DIÁRIO CATÓLICO?

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A ideologia de gênero quer nos persuadir de que uma identidade sexual coerente com o ADN de cada um é um odioso estereótipo cultural aprendido, mas uma identidade oposta ao ADN é a expressão mais espontânea da natureza do indivíduo.

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O Foro de São Paulo poderia ter sido eliminado no berço, já na década de 90, se os nossos bravos militares tivessem tido pelo menos a coragem de processar os que difamavam as Forças Armadas na mídia. Isso sim seria “um começo”.

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Não pensem que eleger o Bolsonaro presidente em 2018 vai, por si, resolver alguma coisa. Um presidente sem uma militância organizada, adestrada e disposta a tudo para sustentá-lo será apenas um pato sentado à disposição da artilharia esquerdista.

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Nesta MERDA de país, cada um que quer interferir na política já pensa em “se candidatar”. Que porra! Ninguém pensa em criar núcleos de poder NA SOCIEDADE CIVIL. No Brasil, até liberal só acredita no Estado. Assim não dá, caraio.

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Cem anos de história do movimento comunista, demonstrando “ad nauseam” que ele sobrevive e até se fortalece com a destruição de cada um dos seus líderes, e a brasileirada ainda acredita que jogando fora a Dilma ou o Lula vai mudar alguma coisa…

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O início do impeachment de Dilma Rousseff e a acusação criminal contra Lula são EFEITOS REMOTOS de um longo processo de mutação da atmosfera mental brasileira, que eu mesmo iniciei entre 1993 e 1996 com os livros “A Nova Era e a Revolução Cultural” e “O Imbecil Coletivo” e com a série de mais de mil artigos de mídia que se seguiram desde então, bem como com inumeráveis conferências em instituições culturais, religiosas e militares. Esse esforço só deu sinais de gerar frutos visíveis a partir de 2003, mais ou menos, quando blogs de caráter liberal e conservador começaram a proliferar na internet, junto com milhares de páginas do Facebook, tudo resultando nos movimentos de rua que eclodiram a partir de 2013. Infelizmente, o curso das coisas tem sido muito mais lento e errático do que eu esperava, graças ao afluxo de oportunistas, carreiristas e imediatistas, que, sem o menor conhecimento ou experiência de guerra cultural, lançam palavras-de-ordem e programas políticos de toda sorte, levados pela emoção do momento, e que ainda têm o desplante de clamar pela “unidade da direita”, como se existisse unidade sem estratégia unificada, a qual não é concebível sem um longo e trabalhoso esforço diagnóstico fundado em sólidos alicerces científicos, o que por sua vez exige a colaboração de muitos estudiosos bem preparados e sinceros. Desse ponto de vista, tudo ainda está por fazer. As poucas vitórias pontuais obtidas têm um grande valor psicológico, mas não abalaram no mais mínimo que seja o poder hegemônico da esquerda — comunopetista e tucana — que ainda controla confortavelmente a situação, não só na política oficial, mas na educação e na mídia. É em face dessa situação que lançarei em breve mais um “curso de emergência”, com o tema GUERRA CULTURAL: HISTÓRIA E ESTRATÉGIA. Nos próximos dias publicarei o programa do curso.

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Por exemplo, não conheço um só que não confunda a definição da ciência como ideal cognitivo com a ciência socialmente existente. É um erro elementar, mas muito disseminado.

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Os que dizem “O Brasil precisa de um líder” e olham para mim em busca de algum estão redondamente enganados. Não sou nem posso ser líder de porra nenhuma, assim como Aristóteles nunca foi imperador da Macedônia.

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Por exemplo, não conheço um só que não confunda a definição da ciência como ideal cognitivo com a ciência socialmente existente. É um erro elementar, mas muito disseminado.

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Quem espera que eu me torne um líder deveria saber que tomei por norma de vida o Salmo 131: “Meu coração não é orgulhoso, nem altivos os meus olhos: não me aventuro em assuntos superiores à minha capacidade.”

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Dizem para eu escrever o meu nome nos anais da História, mas não preciso. Já escrevi o meu nome na lista telefônica de South Virginia.

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Como todo mundo, adoro receber elogios, mas só quando vêm de pessoas amigas e sinceras. Elogio de puxa-saco é sacanagem adiada.

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Cem anos de história do movimento comunista, demonstrando “ad nauseam” que ele sobrevive e até se fortalece com a destruição de cada um dos seus líderes, e a brasileirada ainda acredita que jogando fora a Dilma ou o Lula vai mudar alguma coisa…

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Pela minha experiência, os bem-falantes midiáticos e universitários na sua totalidade, que hoje exercem a função de “formadores de opinião” neste país, não têm sequer a percepção da ordem lógica como hierarquia dos conceitos; no máximo apreendem vagamente, quando apreendem — o que é uma raridade –, a coerência linear da dedução silogística. A maioria não consegue distinguir sequer um conceito de uma figura de linguagem; qualquer metonímia vagabunda que logrem produzir os persuade imediatamente de alguma analogia barata que imaginam ser uma conclusão lógica. Com base nesse pensamento frouxo e vacilante, pueril na máxima extensão do termo, não podem, em seguida, apreender a noção da ordem social, da qual enxergam no máximo a estrutura legal e o esqueminha padrão das classes em luta. Iludem-se pelos sons que saem da sua boca para os seus ouvidos, de maneira não muito diferente do português da piada, hipnotizado por um peixe. Mais longínquo e inapreensível ainda é para essas criaturas a noção do que possa ser uma ordem cósmica para acima e além das platitudes à Carl Sagan. Como, então, abrir nas suas consciências obesas, caquéticas e sem musculatura o vislumbre de uma ordem divina por cima da ordem cósmica? Impossível. Nunca encontrei um único que fosse exceção. O caso é sem esperança, e são justamente essas criaturas que nos brindam diariamente com suas lições sobre política, ética e religião.
Esse é o tema da aula de hoje do COF.

Fabio Florence Professor, boa tarde. Deixe-me aproveitar o tópico para fazer uma pergunta: qual é a relação entre a primeira operação do intelecto (chamada simples apreensão), a elaboração de um símbolo e sua enunciação linguística? Dito de outra forma: qual é a ordem em que essas etapas se realizam e em qual (ou quais) delas pode incidir o erro humano? Obrigado!

Olavo de Carvalho Fabio Florence Sim, são atos cognitivos reais e concretos, não meras etapas de um processo lógico.

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Já contei esta, mas não consigo lembrar sem rir de novo:
A Gúgui, com menos de dois anos de idade, visitando o consultório do dr. José Ângelo Gaiarsa. Ele pergunta:
— Quem é este aqui?
— O papai.
— E esta?
— A mamãe?
— E eu?
— Você é o ménigu.

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